𝙊 𝙁𝙞𝙡𝙝𝙤 𝙙𝙤 𝙢𝙚𝙪 𝙎𝙪𝙜𝙖𝙧 𝘿𝙖𝙙𝙙𝙮 - jeon jungkook

CAPÍTULO 7

Aquelas palavras dele me comoveram fazendo-me suspirar de forma controlada.

Eu não poderia negar que eu queria aquilo mesmo que ainda não nos beijamos e nem nos tocamos mais íntimo, mas sua energia é tão firviante que me deixa excitada apenas dele está perto de mim. Eu não poderia reagir e aceitar o que meu corpo pedia. Não posso cair na tentação.

— fica quieto e não me toca assim — sussurrei da mesma forma que ele e retirei sua mão de minha coxa.

Ouvi um riso dele em meio aquele breu, eu sabia que ele não iria parar de me atentar e provocar.

As pequenas luzes em meio ao palco do desfile, se acendem e logo entra a primeira modelo com o primeiro estilo de look da coleção das roupas de marca.

A avaliação ali era valiosa para jungho, ele estava bastante esperançoso para o resultado no final daquele desfile.

As horas foram se passando e jungkook parou com as provocações, olho para ele discretamente, mas antes que minha cabeça gira-se a sua procura, uma mão segurou a minha.

— está acabando meu amor, depois daqui irá ter uma festa para os convidados, você vai querer ficar né? — ele indagou baixinho, ainda com a atenção no desfile.

— claro, vamos beber, eu queria mesmo molhar a garganta. — respondi a ele da mesma forma e assim, passei as mãos nos cabelos retornando a minha atenção para as modelos, mas aquele homem ao meu lado direito, estava me encomodando mesmo ele não fazendo nada... Eu não conseguiria descrever se era encômodo ou não, mas ele me deixa insegura só de está ali parado.

Não pensaria duas vezes em pedir para ele ir para outro lugar, mas eu não poderia fazer isso sendo tão imprudente.

Após o término do evento da área de desfile, todos dali se levantaram e se direcionaram ao salão de festas, onde rolaria uma diversão para artistas, modelos e assessores do evento geral.

Peguei uma bebida e tomei em goles pequenos que descia ardendo em minha garganta pelo alcool que ele carregava, aquilo era amargo e ardia como se fosse fogo... Por um lado, eu adorava aquele tipo de bebida.

— o jungho te abandonou de novo?  — a voz grave brotou ao meu lado como se ele teletransporta-se, ele me assustou e o olhei tentando parecer normal.

— pois é, você é filho dele e o conhecê bem, o trabalho é mais importante do que qualquer coisa. — dou de ombros e retorno a saborear a bebida ardente.

— sim, você tem razão, ele sempre irá colocar o trabalho a frente e pro resto ele só vai se importar depois, este homem não liga para a família que tem e muito menos a mulher que fica ao seu lado... Minha mãe quando era viva era feliz com ele, mas ao mesmo tempo muito infeliz, a ausência do carinho dele com ela era enorme e isso a angustiou bastante. Na morte dela, para mim, ele não sofreu tanto. — ele falou com uma certa frieza em suas palavras.

— não diga isso, claro que seu pai a amava muito e lá no fundo, ele sente falta dela. — me virei para a mesa logo atrás de mim e outra vez, me servi.

Antes que aquele líquido derrama-se  mais uma gota dentro daquela taça de vidro, ele segurou meu pulso me parando. Isso me fez o olhar seria para aquele rosto gélido dele.

— o que foi? — indaguei confusa.

— você vai ficar bêbada tomando isso, está já é a terceira taça — disse ele deixando a garrafa de lado junto a taça em que eu bebia o álcool.

— sim, idai? Não é você que cuidará de mim no final das contas.

— ninguém irá cuidar de você, pinha isso na cabeça... Meu pai não liga se você bebeu ou não, se está mal ou não.... — desta vez, o seu tom frustrado foi demonstrado.