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Sn pov

Eu estava sentada no canto da parede, havia me encontrado com uma garota e com um senhor que ajudaram a gente. Hyunsoo estava dormindo, fico aliviada em saber que ele se recupera dormindo, mas ainda me sinto extremamente culpada pelo o que aconteceu. Eu não queria ter o machucado.

Estava perdida em meus pensamentos quando vejo que hyunsoo avia acordado, ele olha para mim com um olhar preocupado, assim que seus olhos se encontram no meu eu desvio o olhar. Era minha culpa.

— que bom que sobreviveu - disse a garota chegando perto dele — você tem sorte

ainda de cabeça baixa percebo hyunsoo se aproximando de mim e quando eu menos espero, ele me abraça.

— não foi sua culpa, eu sei disso - ele sussurra pra mim enquanto me aperta em seus braços.

— ela atravessou um corredor em chamas só para te resgatar, é um milagre estarem vivos - diz q garota

— você está se transformando em um monstro não está? - diz o senhor enquanto pega na minha mão vendo o ferimento se curar.

— sai de perto deles, Yuri! - ele exclama — mas é claro, se eu soubesse que voce era um monstro eu nem ajudaria voces. Saiam daqui agora.

sem discutir, hyunsoo pega em meu braço enquanto caminhava até a porta para saímos, quando estávamos preastes a sair escutamos o senhor rindo deixando todos nós confusos.

— que mania horrível a sua - a garota que insinuo se chamar Yuri fala.

— eu só estava sacaneando vocês, não precisam ir embora - diz o senhor risonho.

— o que? Hyunsoo pergunta confuso.

— garota, s/n né? - afirmo — você disse que estavam indo para o décimo quarto andar pois lá tem crianças, certo?

— sim, exatamente. — confirmo

— vocês por acaso não precisam de alguém que não tem medo de morrer? - o senhor fala colocando a besta em seu ombro — Yuri você fica.

— senhor! Eu não posso deixar você fazer isso. - exclama a garota

— você não manda em mim, está demitida. Fez bem esse tempo todo cuidando de um velho. - ele olha para mim e para hyunsoo — posso acompanhar vocês né?

— você só está fingindo não se importar, não se engane, ninguém quer mesmo morrer. – digo para o senhor, mas na real aquilo cabia mais para mim.

— ser mal educada tá nos sintomas de um infectado? - ele fica ofendido — não ter medo da morte e querer morrer são coisas completamente diferentes.

— ótimo, vamos todos nós juntos. - hyunsoo fala.

Enquanto andávamos percebi hyunsoo querer se aproximar de mim a todo custo, porém sempre eu me afastava, tinha medo de machucar ele, demovo.

Chegamos ao apartamento do senhor e assim que entramos as crianças correram na minha direção me abraçando e depois abraçando hyunsoo.

— vocês ficaram bem? - hyunsoo pergunta

— sim! - o garoto fala animado — fico feliz por você e pela s/a terem voltado.

— fizemos uma promessa, esqueceu? - levo minha mão em sua cabeça bagunçando seus cabelos.

— cadê a senhora? Hyunsoo pergunta ao senhor han

— ela... sinto muito dizer isso mas ela se transformou. - ele olha para o banheiro e aponta. — ela está lá.

fui em direção ao banheiro vendo um casulo gigante semelhante a uma bolsa gestante, dentro havia um feto se é que posso chamar assim. É possível ouvir os batimentos cardíacos, aquilo era bizarro.

— descanse em paz, e muito obrigado. - foi a última coisa que hyunsoo disse antes de fechar a porta.

Explicamos para o senhor han que ele e as crianças precisavam ir conosco até o primeiro andar, afirmando que o mesmo é completamente seguro.

Senhor han juntamente das crianças estavam preparando uma bolsa para levar. Me sento no chão observando todos no local. Yuri estava dando sermão no senhor, as crianças estavam animadas e hyunsoo... estava vindo em minha direção.

Me levanto rapidamente para tentar fugir do mesmo mas é inútil quando ele me prende contra a parede ficando apenas centímetros longe do meu rosto.

— para de me evitar. - ele diz com certa raiva. — o que aconteceu enquanto estive inconsciente?

— hyunsoo - olho para seus olhos — me desculpa, eu não queria ter te machucado. - nesse momento meus olhos já estão cheios de água, porra o sentimento de culpa é doloroso.

— não se culpe, você não teve culpa alguma, s/n.

— eu sei mas eu tive medo de te perder, tive medo de lhe matar, eu nunca me perdoaria se isso acontecesse.

Ele apenas sorri enquanto leva seus dedos para meu rosto limpando minhas lágrimas. Ele se aproxima ainda mais do meu rosto e sussurra.

você nunca vai me perder, gatinha.

𝗦𝗪𝗘𝗘𝗧 𝗛𝗢𝗠𝗘 - 𝙥𝙤𝙧 𝙫𝙤𝙘𝙚̂  || chan hyun soo Onde histórias criam vida. Descubra agora