Capítulo 9

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— Sabe

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— Sabe... estou bem curioso se seu beijo ficou ainda mais gostoso do que me lembro. (Shinichiro sussurrou aproximando seus rostos, vendo que ela não recuou o mesmo a beijou, um beijo calmo)

Quando eram próximos, Shinichiro sabia que seu irmão Manjiro tinha um certo penhasco pela garota, porém foi inevitável se manter afastado depois de ser o primeiro a beijar aqueles doces lábios.

Ela era bem mais nova que ele na época e sabia que isso foi errado, e por isso se manteve distante o máximo que conseguiu, mas isso não mudava o fato de que tal beijo mexeu com ele de alguma forma.

Mas agora ela já era maior de idade e estava ainda mais irresistível, era quase impossível olhar para ela e não querer finalmente beijá-la novamente depois de tantos anos, e céus, seu beijo estava ainda melhor do que se lembrava.

— Agora não vai mais precisar fugir de mim. (Atena brincou quando seus lábios foram separados fazendo o moreno rir de sua fala)

— Pois é, não preciso mais ficar te evitando. (Concordou colocando uma mecha do cabelo dela atrás da orelha) - Só espero que o Manjiro não seja ciumento.

— Não acredito que ele já foi correndo te contar. (Atena falou fazendo um adorável biquinho, Shinichiro riu negando com a cabeça)

— Ele não falou nada, mas acontece que foi difícil não perceber seu perfume impregnado nele. (Tal fala do moreno a deixou com as bochechas levemente coradas)

Os dois ficaram ali por mais alguns minutos conversando amenidades até o sono da jovem finalmente chegar, e assim se despediram seguindo cada um para sua casa.

[...]

Era uma tarde um tanto escura, porém calma, Atena estava sozinha em casa presa em pensamentos, a lembranças eram dolorosas, mesmo que tentasse se manter forte, ainda sim era difícil.

A mesma saiu de seu escritório e seguiu para o gazebo na parte externa da casa cercados por roseiras, ali estava seu tão estimado piano, ela se sentou em frente ao mesmo e começou a tocar.

E como esperado, refletindo suas emoções, era uma música triste e dolorosa, Atena nem mesmo sabia se algum dia conseguiria voltar a tocar as músicas felizes de antes, era como se o buraco em seu peito nunca sarasse.

A melodia estava alta o bastante para que seus vizinhos mais próximos a ouvissem (mesmo que pouca coisa), mas diferente do que seria com qualquer outro, os Sanos não se incomodaram com tal som, Izana particularmente se sentia mais leve.

As horas foram se passando e o platinado estranhava o fato de sempre surgir uma melodia atrás da outra, e apenas duas teoria rondava sua mente, ou os Murakami's estavam punindo alguém para tocar sem cessar ou haviam contratado várias pessoas para irem revezando, porém não era nada normal aquilo não ter fim.

Mais horas se passaram e Izana sentia algo ruim dentro de si, como se tivesse que ir até lá, não que se importasse se alguma de suas teorias estivesse certa, mas sim porque poderia não estar certo com nenhuma delas, e isso o deixou com uma sensação estranha.

Sendo assim, ele saiu da sua casa e se encaminhou diretamente para a mansão a frente onde haviam alguns homens no perímetro, porém a aproximadamente do rei da Tenjiku não os alarmou.

Ele tocou a campainha algumas vezes, porém ninguém atendeu, estranhou, afinal era óbvio que tinha alguém ali, a paciência não era seu forte, até porque ninguém fazia um rei esperar, sendo assim Izana abriu a porta e entrou mesmo sem permissão.

Ele seguiu o som do piano que ainda era tocado e quando chegou à área externa pode ver a dama de longos cabelos negros tocando, estranhou de imediato, era Atena esse tempo todo? Decidiu se aproximar notando que a mesma estava completamente alheia ao resto do mundo.

Porém essa não era a verdade, óbvio que Atena ouviu a campainha, assim como o ouviu se aproximar, assim como reconhecer seu cheiro, mesmo perdida em pensamentos dolorosos, ela sabia muito bem quem estava ali.

— Que tal descansar um pouco? (Izana falou de forma mansa, um tom que nunca era usado com ninguém) - Hime! (Ao ouvir a forma que ele a chamou a mesma parou de imediato)

As mãos delicadas ainda estavam sobre as teclas, como se ainda estivesse sobre um transe, Izana notou que os dedos dela estavam avermelhados e a mão passou a tremer cada vez mais o deixando alarmado.

Acontece que ficar tocando assim sem parar acabou lhe causando certos rompimentos nos seus nervos, e a dor era horrível, mas a mesma nunca ousou contar a ninguém, uma hora a dor passava, não tinha porque alarma seus irmãos por isso.

— Arg! (Ela gemeu de dor quando Izana a puxou pelas mãos, porém foi tão leve que não deveria ter doído, sendo assim o platinado percebeu que ela não estava tremendo apenas por alguma cãibra ou algo do tipo)

— Desculpe, Hime... (Izana sussurrou e a ajudou a se levantar dali pegando na cintura da mesma)

— Tudo bem. (Ela falou tão baixo que se a casa não estivesse tão silenciosa ele não ouviria)


 (Ela falou tão baixo que se a casa não estivesse tão silenciosa ele não ouviria)

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Olimpo - Manjiro / Shinichiro / IzanaOnde histórias criam vida. Descubra agora