ESPECIAL JOGOS DA MAFIA

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ARAN

Possessividade é algo perigoso, assim como obsessão, sou complemente obcecado por Milan desde que me lembre.

Mas não me entenda mal, ele não longe disso ele é o amor da minha vida, algumas pessoas podem dizer que sou novo demais para isso, mas adivinhem filhos da puta eu não sou, eu si bem o que sinto.

Era mais uma noite de Natal e esse ano toda a família Theerapanyakul estava reunida na casa de tio Vegas, Pete, Macau e Nop, era sempre ali, meio que o ponto de união da família.

Ele sabia que sua família era meia fodida então haviam dias bons e ruins.

Hoje definitivamente era um bom, a ceia de Natal era linda, eles sempre o comemoravam juntos, inclusive era por isso que ele usava um suster de trico com seu nome atrás. Uma tradição familiar desde que eu me lembro.

Observo tudo ao meu redor, meus pais estão tranquilamente tocando piano e meus primos Itt e Félix estão olhando encantados, Mangkorn tinha sumido de vista provavelmente aproveitando a enorme biblioteca que nossos tios tinham na casa.

Todos meus tios estavam bebendo e conversando tranquilamente por a sala e Syan estava com tio Pete e Vegas, havia fones em seus ouvidos provavelmente abafadores de som. Ele tinha algumas crises nem ruins e sons altos o deixavam nervoso, desde que recebeu o diagnóstico de neurodivergencia eles estavam tomando todo cuidado possível com o caçula.

— Você está encarando todos com um psicopata — Dakota fala se aproximando de mim com um copo e me oferecendo.

— O quê é isso? — eu questiono.

— Ponche de frutas sem álcool — ele fala sorrindo calmamente

Eu odiava isso em Dakota, uma maldito garoto perfeito sempre calmo e responsável um perfeito herdeiro e filho.

— Obrigada — eu falo mantendo um sorriso, correndo meus olhos em volta.

— Milan e Ayan estão com nossos avós — ele bebericando o ponche.

Eu arqueio a sobrancelha.

— Eu os vi ir com eles buscar mais biscoitos na cozinha, você sabe que não precisa se preocupar comigo.

— Milan ama você — eu pontuo.

— Assim como ele ama Venice, Syan e qualquer um dos nossos primos — ele me diz.

— Você é diferente e você sabe disso Dakota ele me costuma dizer que você é laranja para ele quente e profundo, ele nunca fala de ninguém dessa forma — eu falo com um formigamento no estômago e um maldito pessimismo na voz. Dakota é incrível que poderia ser julgado por amar ele.

Ele suspira parecido cansado.

— As vezes eu juro que parece que você quer dar uns pegas em mim e Milan, ou ver a gente se pegar e não tá sabendo pedir — ele provoca.

Eu travo por um momento, essa merda não pode ter saído da boca dele.

— Está querendo me matar? — Dakota me questiona — Sabe que se fizer isso Milan vai te odiar.

Ele está sorrindo, com uma maldita perversão no olhar.

— Você está me desafiando? — eu questiono.

— Não sei — ele se faz de cínico — Eu estou?

Ele então sai de lá me deixando levemente chocado com sua atitude, porque porra o que estava acontecendo ali, meus olhos seguem Dakota até ele sair da sala e antes que eu me dê conta meu corpo já está o seguindo.

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