Vegas ainda estava tentando lugar todas as peças do que estava acontecendo enquanto embalava tranquilamente o bebê em seu colo.
Era para ser um passeio em família, apenas um dia tranquilo e relaxante para ele, Pete e os meninos mas agora ali estava ele no hospital mais uma vez olhando para o pequeno bebê que parecia ter o hipnotizado, ele era tão pequeno e assim como Venice e Dakota já tinha passado por tanta coisa. Mas acima de tudo ele era tão parecido com Pete, era suave mas suas feições lembravam o marido.
— Amor — Pete chama baixinho entrando no quarto.
— Oi honey — Vegas fala se virando com o bebê nos braços.
— Eu gostaria de entender o que foi tudo isso, Nop me mandou um relatório e realmente o bebe não tem mais ninguém da família por parte da mãe vivo e não parece haver sinal da mãe, mas me intriga o bilhete que ela deixou. — Pete fala.
— É estranho, mas poderia ser um ato de desespero devido a situação da família o mais provável é que eles estavam devendo dinheiro para algum agiota, e não conseguiram pagar e bem eles foram cobrar o preço — Vegas fala.
E Pete engole em seco porque ele já fez isso várias vezes quando trabalhava com a primeira família.
— E agora o que vamos fazer com ele? — Pete questiona — Top já deu alta para ele, além que a uma função de adoção aqui caso queiramos optar pelo caminho mais rápido.
Vegas sente um arrepiou correr por por seu corpo enquanto olha para o pequeno bebê, tão pequeno indo para sabe-se lá aonde e com o perigo o rodando já que quem fez o que fez com sua família poderia voltar atrás dele.
— Vegas — Pete chama e o Theerapanyakul que percebe que desligou por alguns segundos.
Ele não queria ficar longe daquele bebê, ele queria o proteger, dar um lugar seguro onde ele pudesse crescer sem medo. Com uma família que o amasse independente de tudo.
— Honey — Vegas chama.
— Sim amor — Pete fala se aproximando do marido.
— Eu não quero deixar ele para adoção — ele fala.
— E o que você quer fazer? — a um enorme sorriso no rosto de Pete.
— Eu… — Vegas para por um segundo analisando o que vai dizer.
— Vamos lá, Vegas, sabe que pode me dizer qualquer coisa né, eu sou seu marido vou estar ao seu lado para tudo.
— Eu não quero o por para adoção, eu quero o adotar, quero fazer dele nosso filho, irmao de Venice e Dakota — Vegas fala com convicção.
E Pete solta uma risada.
— Bem vamos comunicar a Top da nossa decisão e agilizar a papelada. Três filhos em. Já imaginou isso um dia?
— Não — Vegas fala, porque era verdade no passado quando as sombras o envolviam ele só imaginava a si mesmo e Macau, principalmente a segurança do seu irmão. — Você sabe que eu nunca cogitaria ou sonharia com isso no passado — ele então segura a mão de Pete — Mas você me mostrou que eu poderia que existia uma vida além daquela quebrada que eu conhecia e eu te agradeço por isso por me escolher, me amar e me dar uma família linda e um futuro brilhante.
Pete se aproxima dele e sela seus lábios em um beijo ternure e suave celebrando todo aquele sentimento.
— Bem pronto para encarar noites mal dormidas, crises de choro, birra e dores que não imaginamos qual sejam de novo? — Pete brinca.
— Bem, já passamos por isso três vezes certo, duas com nossos filhos e uma com Milan, acho que sobrevivemos a mais uma — Vegas fala.
— É nós sobrevivemos — Pete fala — Então que tal irmos pegar os papéis da alta com Top e corrermos agilizar os papéis da adoção para apresentarmos o nosso filho aos irmãos.