VI. A busca pela perseguida

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Demorei bastante, mas aqui está, como presente de ano novo talvez? Não são muitos que lêem aqui, de quaquer jeito, e essa história nem é grande coisa.
Não é mais s/n, tudo bem? Se você, leitor(a) de fanfic, gosta apenas desse tipo, essa não é pra você. Mas se quiser saber o que vai acontecer, fique a vontade pra continuar, porque tenho umas ideias boas pra essa história, mesmo que ninguém acompanhe.

Boa leitura!

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VI. A busca pela perseguida

Não havia nem sinais de alguma luta anterior no local. A grama estava em perfeita harmonia, dançando no ritmo do vento, sem nenhuma marca de sangue ou algum outro vestígio. Mas é claro que está assim, já se passaram meses desde o incidente do trem. Já se passaram meses desde que Rengoku morreu e mais ainda desde que fugiu de casa. Suspeita já ter se passado um ano, mas não teve a chance de contar os dias, estava ocupada ajudando os garotos e treinando junto à eles. Ter ouvido sobre Muzan a fez refletir. Yuki ainda confia que seja uma mentira, porém, continua às vezes pensando se ele fosse realmente um monstro. Continua imaginando a cena dele com o braço atravessado no corpo de sua irmãzinha, tomando como referência a imagem da morte das chamas, que agora continua em si própria. Essa memória não vivida nem vista a assombra. Nunca nem sequer imaginou ter a irmã, a mãe ou o pai mortos, mas sabe que isso aconteceu mas não sabe quem o fez, e imaginar que Muzan foi o responsável a embrulha o estômago.

Yuki respira o ar daquele lugar, mas logo se arrepende pelo passar veloz de um trem, fazendo uma fumaça escura horrível a cegar e entrar um pouco nos pulmões. Abanando a mão na frente do rosto, a mulher tosse vagamente enquanto o ar escuro passa. Dá um suspiro e percorre os olhos negros pelo local, vendo a luz da locomotiva aos longes. A floresta estava à sua frente. Seu plano era atravessar o matagal e procurar por todas as cidades próximas algo que seja uma pista sobre o paradeiro do rei demônio. A mansão que Kibutsuji fingia ser uma criança não era longe, Akaza só não chegou no mesmo dia por causa do sol que o ameaçava de morte, mas assim que anoiteceu, correu até seu mestre para lhe passar o relatório. Yuki chegou lá ainda de dia, à tarde, para explorar o lugar enquanto ainda é claro. Saiu da mansão borboleta com um haori branco oferecido por Aoi e uma katana forjada para treinamento, mas que a usaria para se defender, já que agora sabe os fundamentos da respiração da chama e algumas formas da dita cuja. Entretanto, nunca estando numa batalha contra um oni, sabe que não estará preparada, e mesmo com medo, está preparada para morrer. Deixou o lugar sem dar explicações. Apenas Aoi e as garotas estavam lá no momento, então, nem o quarteto de jovens nem a hashira dos insetos puderam ter a chance de se despedir.

Decidiu entrar na floresta. Andando até o que achava ser o caminho percorrido pelo tatuado, viu seu céu escurecer por conta da folhagem. O ar de lá é muito mais respirável do que quando estava aos pés dos trilhos. Tirou a mala das costas, esta que tinha uma alça para ser carregada nas mãos e outras duas para ser carregada nas costas, e abriu, procurando com a mão uma tira de tecido. Dentre tantas coisas que levava, conseguiu achar o que buscava. Deixou a mala apoiada no chão e juntou seus longos cabelos rosas num ponto só, amarrando logo em seguida, encerrando um rabo de cavalo. Fechou a mala novamente e pôs nas costas, continuando seu caminho por entre os imensos troncos de árvores.



























A mulher de cabelos rosados - Imagine Muzan KibutsujiOnde histórias criam vida. Descubra agora