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Harry acordou grogue, sua mente doendo com todas as novas lembranças. Os dois dias após a visão no Halloween foram passados ​​descansando. Ninguém havia conversado com Draco ou com ele sobre o que viram ainda. O pai deles tentou, mas Harry não estava pronto. Era tudo apenas uma massa confusa em sua cabeça, mas agora que ele tinha envelhecido um ano a visão estava mais clara e assim era tudo o que havia acontecido no Segundo Ano. Draco virou-se de lado, ouvindo o gemido doloroso de seu bebê.

"Você está certo?" Ele perguntou, sua voz grossa. Sua mão subiu e percorreu a bochecha de Harry e sua testa, suavizando as rugas.

Harry sorriu e se aninhou ao seu lado. "Sim." Ele estremeceu. "Foi tão horrível..." Draco franziu a testa ao ver como Harry se sentia entorpecido e doente e segurou o menino menor com mais força. "Todas aquelas mortes... os gritos... Por quê? Por que Voldemort quer destruir tudo? Por que as pessoas o estão ajudando?"

"Eu não sei, querido." Draco mordeu o lábio. Ele sabia que quase se tornou um daqueles que estavam ajudando a causar morte e destruição. Ele não conseguia entender como pôde ser tão estúpido. Ele estava muito feliz por ter percebido a verdade antes que fosse tarde demais.

"Eu..." Harry se mexeu até olhar Draco nos olhos. Seu coração estava batendo rápido novamente e Draco engoliu em seco contra a onda de terror mortal que emanava de seu melhor amigo. "Na Câmara... eu estava com tanto medo, Draco... eu pensei... eu realmente pensei que ia morrer... e então Ginny também morreria e... e teria sido minha culpa por não ser forte o suficiente..."

"Harry..." Draco se inclinou para frente, diminuindo a distância entre eles, e gentilmente beijou os lábios trêmulos do outro garoto. Os olhos de Harry se fecharam e seu medo começou a diminuir. O coração de Draco começou a disparar em reação. Ele sentiu seu peito apertar de felicidade por Harry confiar tanto nele. "Eu te amo, querido. Vai ficar tudo bem."

"Também te amo." Harry corou e enterrou o rosto no peito do loiro. Sua mão livre passou pela cintura de Draco e começou a brincar com os sedosos fios loiros ali. "Mas... eu venci ele. Tive sorte, mas venci ele. Destruí o diário e salvei Ginny. E sou tão pequeno e não muito inteligente ou forte. Nós... podemos ter uma chance então, certo? Papai e Dumbledore e a Ordem têm uma chance de vencer..."

"Claro que sim." Draco assegurou. "Definitivamente não vamos perder para um monstro como Voldemort. Teremos muita ajuda também. O Mundo Mágico não vai simplesmente rolar e deixar aquele bastardo ganhar poder. Muitas pessoas terão medo, mas isso não os impedirá de lutar para salvar a si mesmos e às suas famílias."

Harry assentiu e relutantemente sentou-se. "Hora do café da manhã? Estou com fome."

Draco riu e saiu da cama. Ele escolheu roupas para os dois e eles rapidamente se vestiram. Harry sorriu quando Draco apontou para seu cabelo e obedientemente passou as mãos por ele para desembaraçar e deixou sua magia envolvê-lo em uma trança apertada. Agora era tempo suficiente para roçar a parte superior da bunda de Draco. Harry sorriu feliz, seus olhos brilhando enquanto brincava com isso. Draco se deleitou com o calor da alegria e carinho de Harry por alguns minutos antes de pegar seu amigo pela mão e levá-lo para a cozinha.

"Bom dia." Draco cumprimentou sua mãe e seu pai.

"Bom dia. Como você se sente?" Narcissa perguntou preocupada, com os olhos apertados pelo estresse dos últimos dias.

"Multar." Draco deu um pequeno sorriso.

"Bom dia, rapazes. Estou feliz que vocês estejam melhor." Severus cumprimentou.

"Manhã." Harry sorriu timidamente. "Mony está de volta? Ele disse que estaria de volta na segunda-feira."

"Ele está dormindo. Suspeito que estará acordado mais tarde esta tarde." Severo respondeu.

Dores de crescimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora