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Severus, Remus, Draco e Narcissa estavam sentados na sala. Seus rostos estavam tensos e cheios de dor. Harry acordou da transformação razoavelmente perturbado com a morte de seu falecido padrinho. Seus soluços ficaram tão violentos que ele teve seu primeiro ataque de asma em vários dias. Agora ele estava sozinho no quarto, tentando aceitar suas novas lembranças.

Draco estava hiperconsciente da vergonha queimando em seu peito, vindo de seu vínculo com Harry. Harry não conseguia entender como ele conseguia agir de maneira tão infantil. Ao mesmo tempo, ele estava tendo dificuldade em aceitar a profundidade da raiva e antipatia de Severus. O pai deles tinha literalmente rasgado sua mente repetidas vezes. Foi como um desastre após o outro, como um pesadelo sem o conforto de saber que era apenas um sonho.

As ondas de angústia lentamente se acalmaram e uma determinação incandescente surgiu em seu lugar. Draco olhou para a porta e avisou a todos que Harry estava chegando. A pequena morena flutuou até a sala. Seus olhos estavam inchados de tanto chorar e seu rosto estava pálido, mas sua expressão era dura e clara.

"Isso nunca voltará a acontecer." Ele disse calmamente, mas com convicção. “Estou feliz por termos superado todo aquele ódio estúpido e equívocos. Isso já custou a vida das pessoas.” Harry firmou os lábios e fechou os punhos. "Sirius foi afastado de sua vida, primeiro com Azkaban e depois devido às nossas brigas mesquinhas. Mas acho que todos nós aprendemos as consequências de não trabalharmos uns com os outros, e ninguém sofrerá por nossa causa novamente."

"Sinto muito, Harry." Severus disse suavemente.

"Eu sei." Harry flutuou e sentou-se ao lado dele. "Não foi culpa sua. Todos nós cometemos erros, inclusive Dumbledore. Mas como eu disse, aprendemos melhor e isso é tudo que importa."

"Harry, o que são essas cicatrizes?" Remus perguntou, notando a mão direita do adolescente.

"Eu não vou contar mentiras." Harry leu e sorriu severamente. "Umbridge me fez escrever linhas com uma pena de sangue por dizer que Voldemort estava de volta. É uma cicatriz de maldição agora. Acho que foi por isso que voltou quando as cicatrizes infligidas por Quadribol e Vernon não reapareceram."

A mão de Severus apertou a de Harry e seus olhos arderam de raiva.

Harry sorriu para ele e balançou a cabeça. "Não se preocupe com isso, pai. Está no passado. Além disso, ninguém pode duvidar da volta de Voldemort agora, então está tudo bem."

"Qual é a última coisa que você lembra?" Narcisa perguntou cuidadosamente.

"Entrar no trem depois do ano letivo." A morena respondeu.

Todos relaxaram com isso. Eles tiveram mais uma semana para tentar preparar Harry para o abuso que ele sofreu voluntariamente naquele verão e o evento resultante em que ele foi drogado e estuprado. Esperançosamente, eles conseguiriam salvar o adolescente e evitar que ele morresse. Draco se levantou e pegou a mão de Harry. O adolescente sorriu e pegou.

"Estamos indo para Madame Pomfrey para nosso check-up." A loira anunciou.

"Eu vou contigo." Severus se levantou e Narcissa assentiu, ficando de pé também.

"Eu irei atender o promotor." Remus ofereceu.

"Obrigado, Moony." Harry voou para beijar sua bochecha. "Estaremos lá assim que Madame Pomfrey terminar conosco."

"Sem pressa." Remus bagunçou seu cabelo.

Madame Pomfrey estudou os resultados dos muitos testes que fez. Os meninos esperaram pacientemente pela análise dela, mas Severus e Narcissa estavam rígidos de ansiedade. A bruxa cantarolou fundo em sua garganta enquanto batia nas leituras algumas vezes com sua varinha. Harry sorriu para Draco, que sorriu de volta para ele.

Dores de crescimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora