Na escola fiz tudo que pude para que não sobrasse nada para fazer depois. Eu precisava da tarde livre para que eu pudesse colocar meu currículo e a autorização do meu responsável, que consegui do diretor, em alguns lugares que precisam de ajudantes de meio período.
Assim que acabou as aulas corri para que pudesse entregar ao máximo de lugares, o novo diretor é realmente rígido com horários. Foram variados até eu pegar o ônibus de volta para o orfanato. Ao chegar, não vi Minho e agradeci imensamente aos céus, ter que olhar para a cara dele depois de um dia cansativo é tortura.
Tomei banho, jantei com todos e fiquei na sala assistindo com Kyungmin, eu estava com a cabeça encostado em seu peitoral enquanto recebia um afago em meus cabelos, sempre fomos muito próximos, desde que ele chegou aqui há cinco anos. Quando eu estava quase dormindo, sentir Kyung descer ao mãos até minha costas, por último, apertando minha cintura, o olhei.
- Jisung, você já beijou alguém? - A pergunta me despertou e um arrepio subiu pelo meu corpo se alastrando rapidamente. Eu não queria me afastar.
- N-não... - Disse, eu sentia minhas bochechas começarem a esquentar e meus olhos estavam atentos a qualquer movimento.
- Eu posso? - Ponderei por alguns segundos, mas acenei positivamente, sua outra mão segurou minha bochecha e passou o dedo pelos meus lábios e quando ia se inclinar para que nossas bocas se chocassem as luzes foram acesas e tivemos que nos afastar. Olhei para a frente assustado e com o coração quase saindo pela boca, minhas mãos estavam juntas em cima da minha coxa.
- Diretor? - Ajeitei minhas postura assim que ouvi quem era, mas não ousei olhar para trás.
- Não é permitido assistir televisão até tarde, vão dormir. - Kyungmin foi primeiro sair e eu fiquei. Mas, não demorou trinta segundos até eu me levantar e me virar. Minho transparecia os olhos brilhantes de alfa, e eu me senti amendrotado. Os feronômios estavam audentes e minhas pernas estavam começando a bambear.
Suspirei fundo e me apressei para sair. Mas uma mão segurou meu pulso.
- O quê vocês iriam fazer? - A voz é assustadoramente grave.
- N-nada, senhor. - Disse, meu tom denunciava todos meus sentimentos.
- Mentira. - Minho agarrou meu pescoço me trazendo para perto, nossas respirações estavam mescladas e eu estava quase que caindo, minhas pernas queriam falhar. - Vocês iriam se beijar?
- E-eu... - Não queria admitir, mas algo em mim não me permitia ser desonesto. - Sim, mas não aconteceu. - Lee me olhava como uma presa e seu olhar estava enfurecido, eu gostaria de saber o motivo. Qual o problema dele comigo.
- Então quer dizer que você nunca beijou ninguém? - Sussurou próximo ao meu ouvido, e constatou uma verdade, até yongbok não me beijou, ele foi mandado embora antes disso, pela pessoa a minha frente.
- Sim, s-senhor. - Engoli em seco e quis me afastar mas minha cintura foi pega com força e nossos corpos se colaram.
- Han Jisung, eu devo te ajudar? - Ele está assustadoramente perto, não tinha quase nenhum espaço entre nós. Eu não sabia se queria, mas sua pegada era firme e forte, eu me sentia nas nuvens no momento, e por mais que não gostasse nenhum pouco do diretor, eu queria pelo menos beijar alguém e se fosse ele, uma pessoa estupidamente bonita e atraente, eu poderia aceitar.
Eu diminui a distância selando os lábios em um selinho, mas Lee não estava satisfeito com só isso, então ele tratou de colocar a lingua dentro da minha boca e começou a me beijar com voracidade, tornando-se extremamente difícil de acompanhar.
Mas quando consegui, foi extremamente bom, pela minha inexperiência talvez Minho não tivesse achando o mesmo, mas quando ele me apertou mais, eu senti seu pau extremamente duro, e eu conseguia sentir sua pele quente quando minha mão tocou sua bochecha. Ele estava excitado e era visível de sentir, seus feronomios estavam a flor da pele, era como se ele estivesse no rut, por mais que, eu sabia que não estava. Ele estaria dez vezes pior, por ser um dominante.
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Delusion •minsung
FanfictionO diretor novo do orfanato é um alfa que Han Jisung tem propriedade em falar o quanto o odeia. Mas, não seria esse mesmo alfa que despertou em seu coração os variados sentimentos que experimentava superficialmente através de livros?