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Ponto de vista de Han Jisung.

Acordei com dor no corpo, mas além da dor do sexo eu tava com dor de cabeça e uma fraqueza sem igual, encostei minha mão na minha testa e notei o quão quente estava. Eu adoeci por causa da chuva que eu peguei. Lee se mexeu enquanto ainda agarrava meu corpo, ele era a concha maior. Eu tirei seu braço ao redor do meu corpo, mas ele me agarrou mais forte.

- Para onde vai? - Ele pergunta e eu me viro, para ficarmos de frente.

- Na verdade, acho que estou com febre. - Ele coloca a mão na minha testa e nas minhas bochechas se assustando com o choque de temperatura, ele se levanta.

- Fique aí deitado enquanto eu trago remédios. - Ele diz e saí, eu faço minhas necessidades no banheiro e escovo os dentes enquanto isso. Hoje tem aula, droga, essa escola tá acabando com a minha vida, eu poderia estar trabalhando e ganhando a vida, até mesmo na faculdade. - Aqui está. - Ele coloca na mesinha perto de uma estante de livros, nos sentamos de frente um para o outro e ele distribui a comida na mesa.

- E a escola? - Pergunto, começo a comer.

- Eu vou ligar para lá e avisar que você vai faltar o resto da semana.

- Isso tudo? - Pergunto. - Não é necessário.

- Na verdade, consultei suas notas e você está indo tão bem que eu poderia organizar para você ir apenas fazer as provas finais, o que você acha? - Pergunta.

- Eu acho ótimo. - Eu sento na cama com um sorriso no rosto. - Vou poder arrumar um emprego decente.

- Certo, certo. - Ele diz e pigarreou. - Se você quiser voltar ao seu trabalho de antes, a vaga ainda não foi preenchida.

- Não sei se é uma boa idéia. - Pego os remédios que ele me deu e tomo juntamente com um copo de água. - É meio estranho, mas como você disse, não vai mais interferir nos meus futuros trabalhos.

- Mas, Han Jisung, eu posso te dar o salário que for. - Ele diz apreensivo.

- Eu quero ganhar o equivalente a quanto eu me esforço, não é justo eu ganhar mais que seus outros empregados que trabalham mais que eu. - Ele concordou sem opção.

- Como quiser. - Eu me deito novamente.

- Posso dormir mais um pouco? - Seus lençóis tinha seu cheiro forte. Eu fechei os olhos antes dele responder, mas eu o escutei dizendo que eu poderia descansar o quanto eu quisesse. Não custei a dormir.

Acordei algumas horas depois, meu celular não estava por perto, devia estar no outro quarto, o qual era deveria ter dormido noite passada. Eu não sei se me entregar para Minho é o certo, mas eu me sinto tão bem quando estou com ele. Apesar do fato estridente que abomina minha mente, acerca da personalidade controladora de Minho, eu não sei como lidar com isso. Ainda não. Mas, eu deveria o dar uma chance?

Eu acabei de fazer vinte anos, eu deveria viver mais, aproveitar as variadas oportunidades que me sou agraciado. Eu deveria apenas aceitar, certo? Eu não tenho muitas opções, minha condição financeira me deixa ainda mais no fundo do poço, meu status social contribui para isso. Eu não tenho mais o orfanato para ir, minha escola acaba em dois meses, em breve vou me formar e preciso de uma reda fixa, caso contrário, eu não poderia me formar em uma faculdade prestigiada.

Me levantei e tomei um banho, o remédio para febre me fez suar bastante, coloquei uma blusa de Minho e vesti a minha roupa íntima. Saí do quarto e passei em frente ao seu escritório, e ele estava lá, lendo alguns papéis. Ele levantou o olhar assim que sentiu minha presença, eu sorri.

- Venha aqui. - Ele afastou a cadeira e me chamou, eu caminhei até o seu lado e ele me puxou para que eu sentasse no seu colo. - Você está melhor? - Ele mediu minha temperatura com as mãos.

Delusion •minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora