Delusion •minsung

4.

Quando cheguei da escola, me encaminhei para o escritório do diretor, eu começaria meus trabalhos. Hoje de manhã, eu havia descoberto que Taesung não morava mais aqui, e ligando as peças, é por minha causa. Bati duas vezes e entrei, notei que tinha uma mesa nova há alguns metros de distância da sua.

- Estou aqui para o primeiro dia, senhor. - Disse e ele me olhou.

- Organize esses papéis por ordem alfabetica. - Me deu uma pilha gigante, eu a peguei. - Aquela mesa é sua. - Eu concordei e levei os papeis até lá, me organizei e observei melhor, tinha um computador e algumas gavetas. A cadeira era confortável, ajustei o tamanho e comecei os trabalhos. Fiquei ajeitando aqueles papéis por cerca de quatro horas, coloquei os clipes e o entreguei. Ele analisou e sorriu. - Tudo certo. Para um primeiro dia você se saiu bem. Organize a caixa de entrada do e-mail do computador e você pode ir embora depois.

- Sim, senhor. - Fui ate lá, já me sentindo cansado e comecei os trabalhos. Não eram muitas, então, em três horas já estava tudo bem organizado. Entreguei para ele o relatório do que tinha de importante nos e-mails e suspirei cansado. Ele olhou e concordou.

- Certo, pode ir. - Agradeci aos céus, dei uma reverência e saí. Ele não tentou nenhuma gracinha e foi bastante profissional. Tomei banho, coloquei meu pijama, coloquei minhas roupas sujas na lavanderia e fui jantar, eu já tinha contado que estava ajudando o diretor para conseguir algum dinheiro e as tias que ajudavam na cozinha separavam minha comida. Comi enquanto resolvia algumas atividades e fui escovar os dentes. Se essa for minha rotina, talvez não seja tão ruim.

A mesma rotina perdurou por uma semana, no fim de semana eu não o vi, segundo a agenda dele, ele foi para outra cidade participar de uma reunião da outra empresa. Quando cheguei da escola na segunda, a tia da cozinha me avisou que eu deveria me arrumar, hoje o trabalho seria em outro lugar. O motorista já me esperava, então apenas comi um pedaço de bolo e o segui até o carro.

A viagem foi um pouco demorada, mas aos poucos, uma grande mansão ocupou minha visão, meus olhos nem conseguiam percorrer tudo, era imenso. Quando o carro entrou no terreno, ainda demorou alguns minutos para chegar até o portão principal. Eu estava abismado com isso tudo, Minho que abriu a porta do carro para mim. Eu estava quase com dor de cabeça com tanta informação.

- Você chegou, finalmente, temos muito trabalho a fazer. - Ele segurou minha mão e começamos a andar pela mansão, meus olhos percorriam cada lugar e eu estava abismado, como ele poderia ser tão rico? Isso está além da minha realidade. Me sentia sem ar, apesar da extensão do local, ele ainda segurava minha mão enquanto me levou até seu escritório. Fechou a porta atrás de mim e me puxou.

Me prensou na porta e segurou minha cintura com força. Me assustei de imediato, mas não queria de jeito nenhum continuar com aqueles beijos. Ele pensa que eu sou o quê?

- Me larga. - O olhei tentando parecer intimidador e coloquei as duas mãos em seu peitoral para o afastar.

- Só um beijo. - Ele diz, passou a mão pela minha cintura e nos colou ainda mais. - Eu quero fazer isso todos os dias, mas você vê como eu tento ser profissional perto de você? - Ele fala como estivesse querendo um recompensa pelo esforço.

- N-não é certo. - Eu digo, ele estava muito perto. Eu sempre me sentia assim perto dele, por algum motivo eu não queria o empurrar, por mais que eu soubesse que ele não iria mover um músculo mesmo se eu reunisse toda minha força.

- Não há certo nem errado. Você realmente não quer? - Ele sussurou perto do meu ouvido e eu arfei, o senti percorrer meu pescoço com uma série de beijos e eu modi o lábio inferior tão forte que quando o soltei senti que poderia ter machucado. Ele se afastou e me olhou, as mãos que eu usaria para o empurrar, eu o trouxe para perto e o beijei. Ele me agarrou com vontade e força. Parece que ele tinha uma necessidade em estar o mais perto de mim o possível, uma força de atração gigantesca. Nós beijamos com voracidade, ele levantou minha perna e segurou a minha coxa, nossas intimidades se tocaram e ele gemeu contra a minha boca.