Trabalho em Dupla, Minsung

011

uma pedrinha.
uma pedrinha.
mais uma pedrinha.
outra pedrinha.

Han levantou calmamente de sua cama e foi até a janela, então, olhou para baixo e viu ali Lee Minho, pegando mais uma pedrinha na mão para joga-lá novamente.

Jisung ao ver aquilo, saiu correndo e se jogou de baixo das cobertas, sorriu igual um bobalhão, gritou baixinho de felicidade, mas logo calçou suas pantufas e desceu as escadas de 3 em 3 degraus.

"Minho, Minho, Minho, Minho, Minho!" ~ pensava Han.

- Hanji! que saudades meu amor!

- o que você quer, Lee Minho? — Jisung se fez de bravo, quando na verdade, estava totalmente rendido ao mais velho.

- eu quero te dizer que eu te amo.

- hm.

- e que eu me arrependo profundamente de ter beijado a Wony.

- Wony?

- Wonyoung.

- hm.

- é isso.

- não se arrepende de ter flertado, elogiado, ter feito juras de amor, apalpar o corpo dela, ter me "traído"? não se arrepende? — disse olhando os profundos olhos negros de Lee.

- com toda certeza! a única pessoa no qual quero fazer essas coisas, é você!

- eu não sei se posso confiar em ti.

- qual é, Jisung?! eu mato e morro por ti, morô?

- e? isso não prova nada.

- cara, se eu não te amasse de verdade tu acha mesmo que eu ia passar a tarde toda sentado na calçada te esperando passar pelo mercadinho só pra ti ver, tu acha que eu ia perder meu intervalo só pra ficar contigo, que eu ia dividir meu fone contigo?! tu acha mesmo? — Lee contou abraçando a cintura de Han e beijando suas bochechas gordinhas.

- sei lá, dizem que tu-...

- você prefere acreditar neles do que em mim?

- eles são mais confiáveis...

- Han Jisung, são 2 da madrugada, tá' fazendo 7° graus, eu fiz questão de sair da minha cama quentinha pra te ver por 5 minutos, porque eu tava' com saudades de ti e tu acha mesmo que eles são mais confiáveis?

- mas, Minh-

- porra, "tá' na mão", Jisung.

- cala a boca, porra... — esse sorriu e puxou o Lee para um beijo profundo e apaixonado,estava totalmente rendido ao Lee.

- eu te amo tanto.

- tem certeza?

- absoluta. — confirmou acariciando o cabelo sedoso de Han, era um momento de amor e carinho, um momento só deles dois. sem intrusos, sem pais, sem amigos, sem colegas, sem vizinhos, ninguém, só os dois usufruindo da paixão jovem e imatura que florava em seu peito.

- obrigada, Min...