Abro meus olhos com dificuldade, me acostumando com a claridade do quarto. A cama era tão confortável, sentia á abraçar cada parte do meu corpo, quase me impedindo de me levantar.
Meus olhos se acostumaram com a claridade, me sentei na cama, uma dor latejante atingiu minha cabeça fazendo meu olhos fecharem com força, fiz uma breve massagem em minhas têmporas, voltei a abrir meu olhos devagar, olhando ao meu redor, tentando me lembrar onde eu estava ou como eu tinha vindo parar aqui.
O quarto era grande, tinha uma varanda, uma porta para o banheiro, a outra seria um possível closet. Ao lado da cama tinha duas mesas cabeceiras na cor branca, de frente para a cama tinha uma TV de 65 polegadas, ao lado esquerdo da cama tinha um sofá de dois lugares e um puff.
Me levantei andando até o banheiro para tomar uma ducha gelada. Enquanto eu lavava meu rosto memórias da noite passada surgiram, todas meio borradas, mas nada tirava o fato que o Eros estava me seguindo, como assim ele tava me seguindo? Alegando proteger a futura noiva? Ele só podia estar louco.
Fui até o closet, que se encontrava vazio.
E agora com o que eu vou me vestir?
Hm... Vou ter que ficar de toalha, ótimo!
Batidas na porta me chamam atenção.
Ando até a mesma abrindo-a me deparando com uma mulher. Sua pele era clara, sua cintura era fina, seus seios e bunda eram fartos, suas coxas eram grossas, seus cabelos eram ruivos lisos na altura dos seios. Seus lábios eram grossos e rosados, seu nariz era empinado, seus olhos eram azuis acinzentados, o verdadeiro sinônimo de perdição.
Julgando por sua saia preta tubinho, sua blusa manga longa branca e seus saltos finos, ouso dizer que ela deveria ser uma secretária?
– Bom dia senhorita, Schmid. Me chamo Silvana, sou secretária do senhor Caccini.- me cumprimentou oferecendo um sorriso gentil.
– Bom dia, Silvana.- retribui seu sorriso.
– Pode me chamar só de Ayanna.
– Ayanna, o senhor Caccini pediu para te entregar isso.- Silvana pareceu desconfortável ao me chamar pelo nome. Ela me entregou um copo de água e um comprimido provavelmente para enxaqueca.
– E pediu para avisar que está à sua espera no escritório.- falou enquanto eu tomava o comprimido.
– Onde é o escritório?- voltei a olhá-la nos olhos.
– Uhmm… primeira porta no final do corredor, senhorita Schmid.- Seu rosto ficou vermelho.
Lhe lancei um olhar questionador para á mesma.
–...Ayanna…- abaixou o olhar ao pegar o copo novamente.
– Obrigada, linda.- pisquei para ela me retirando do quarto indo em direção ao escritório.
O corredor era extenso e cheio de portas, minha curiosidade era quase tão grande quanto minha vontade de matar nosso querido Caccini.
Bati na porta uma vez antes de abri-la em supetão, atraindo atenção do Eros e um homem à sua frente. Sua pele era clara quase igual a de Eros, seus cabelos loiros chegavam na altura das suas sobrancelhas, seus olhos eram azuis como o céu, seu nariz era fino e cumprido, seus lábios eram finos e vermelhos. Ele usava um terno azul marinho e sapatos sociais.
Como dizia doja cat… nunca errou.
Incrivelmente lindo, até parecia que os dois estavam em uma competição para saber quem era o mais gostoso daquela sala.

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The Perfect Confusion
RomanceEla nasceu em uma cidade pequena, enfrentando a dolorosa rejeição de sua mãe. Determinada a encontrar seu próprio caminho, Ayanna Schmidt decidiu deixar o lugar que deveria ser seu lar e buscar um novo começo. Buscou ajuda de sua tia paterna para in...