A Queda de Andrew {EM HIATO}

10. Confissão?

🌟 Não Esqueça da Estrelinha e Comente se Quiser🌟

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🦊

Andrew estava no telhado novamente no final da tarde, ele tem uma garrafa de vodca entre os dedos de uma mão e um cigarro aceso na outra, olhando para baixo, ele vê o quão pequeno as coisas podem ser, uma rajada de vento sopra forte bagunçado seus cabelos

Enquanto Andrew olha para baixo e ele sente uma onda desonrientadora de medo subir por sua espinha, e sente seu pulso acelerar quando pensa em como seria a queda do 5° andar do prédio

"Panqueca de Andrew" sussura a voz da sua cabeça

Andrew havia saído do dormitório uma hora atrás, enquanto Kevin assistia um de seus jogos de Exy favoritos no notebook e Nick estava com Aaron jogando um jogo de zumbis no videogame, era apenas ele, o por do sol, a garrafa de vodca, o barulho do vento e seus cigarros naquele momento

Do mesmo modo que a altura atormentava Andrew, o silêncio e a paisagem lhe acalmavam

Ele olhou para as ruínas do estacionamento. Ainda havia uma dúzia de carros e uma equipe ainda limpava o asfalto. A polícia fora embora, deixando uma das equipes da segurança do campus para supervisionar, e a imprensa tinha desaparecido.

Andrew queria sorvete, mas a preguiça de sair do dormitório o prendeu ele se contentou com a bebida encontrada no armário

Os pensamentos de Andrew viajaram para os acontecimentos durante a manhã, os carros, a briga, Kevin e Neil tentando convencer Andrew a não cometer um homicídio na frente de tantas testemunhas...

Andrew colocou a garrafa de vodca perto do joelho e observou a luz do sol refletir no líquido, então, como se pudesse ouvir seus pensamentos, a porta do telhado abre atrás de sí e Neil sai para o telhado

Neil Josten, com seu grande e estúpido moletom laranja

Neil se senta à direita de Andrew, perto, mas não o suficiente para Andrew estender a mão e empurrá-lo do telhado, então ele inclina a cabeça e olha para Andrew, a maneira que os raios solares passam por Neil banhando os cabelos ruivos cor de cobre em faíscas acesas é irritante e fascinante ao mesmo tempo, os olhos azuis de Neil brilham para Andrew

Andrew sente vontade de empurrá-lo do telhado, mas ele não faz, envés disso ele inclina o corpo em direção ao seu maço de cigarros e o joga em Neil e usa seu tom de voz neutro de sempre para quebrar o silêncio

-Me dê um bom motivo para não empurrá-lo daqui

-Eu já disse antes, você pode até tentar, mas eu arrastaria você comigo- Neil diz e sim, Andrew lembra quando o primeiro diálogo deles foi naquele mesmo telhado, em um dia quente, quando o sorvete de Andrew derreteu e Neil fez seu melhor para personificar um coelho intrometido

-É um longo caminho para baixo- Neil continuou

E Andrew não se conteve quando disse após um trago em seu cigarro:

-Eu te odeio

É simplesmente a verdade, ele odeia Neil, odeia a forma que sua pele tensiona quando Neil o olha, odeia o azul dos seus olhos quando Neil direciona seu olhar para Kevin e odeia quando Kevin olha para Neil com algo sugestivo que acende o tesão de Andrew de uma maneira confusa mas tão convidativa que é difícil de compreender

-Você não parece me odiar, Andrew- Neil devolve

Andrew realmente não iria deixar Neil interpretar seus pensamentos obscuros de forma alguma, por isso ele diz: