Capítulo 21

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-O acidente...Eu me lembro de tudo- Digo

David me olha sem entender

-Como assim?

-David, não foi um acidente, o cara... ele bateu no meu carro de propósito- digo e ele levanta da cama num salto

-Do que você tá falando Sophia- ele pergunta inquieto

-Você tem uma foto dele no seu quadro de investigações, e eu o conheço de mais algum lugar, eu vi ele pelo retrovisor, não foi um acidente- eu digo ainda tentando processar, enquanto ele me olha assustado

-Vamos pra minha casa agora, preciso saber quem é esse cara, você tá em perigo- Ele diz e eu engulo seco

Apenas coloco um casaco por cima do meu pijama e mando uma mensagem para o celular da minha mãe avisando que estávamos indo para a casa do David, não disse o porque pra não preocupa-la

David dirigia como um louco, sou maxilar estava tenso, sei que ele estava preocupado, se eu tenho razão e é um dos caras do quadro, ele é da quadrilha de traficantes, e se ele tentou me matar, ele pode tentar de novo, meu olhos enchem de lagrimas, e David coloca a mão na minha cocha e aperta de leve.

-Não se preocupa, eu vou cuidar de você- ele diz

Chegamos na sua casa e vamos direto para seu escritório, quando bato o olho na foto o reconheço imediatamente.

-David é ele- Digo mostrando a foto e ele analisa, como se estivesse lembrando de algo

-Porra- ele grita e da um soco na parede me assustando- Sophia é o caro do restaurante- Analiso a foto, e me veem flash, o cara da mesa ao lado, o estranho que estava nos encarando.

-Merda- valo baixinho sentindo meu rosto ficar molhado com minhas lagrimas, algo me diz que isso não vai ser fácil.

David me abraçou pra me passar tranquilidade, o que nem eu sei se ele tem, ele me pega no colo e me leva para o quarto e deita na cama comigo, fico encolhida nos seus braços fortes enquanto ele faz cafuné no meu cabelo, não sei quanto tempo demorou mas eu pego no sono. Acordo no outro dia na mesma posição David ainda faz carinho no meu cabelo enquanto olha pra uma parede qualquer do quarto.

-bom dia, amor- Minha voz parece tirar ele do transe.

-Bom dia, meu amor- ele me da um beijo na testa- Dormiu bem ?

-Graças a você- Dou um sorriso fraco- Você dormiu?- ele nega com a cabeça.

Sinto meu coração doer.

-Hey, Vai ficar tudo bem- dou um beijo no seu nariz, que sorrir.

- Você pode se arrumar e ir comigo pra delegacia?-Consigo ver a dor nos seus olhos- Precisamos que você dê um depoimento para te colocarmos na proteção a testemunhas- ele me abraça mais forte.

-Você já sabe quem é o cara?- Pergunto.

-Não, mas com seu depoimento podemos unir os casos, o que pode tornar mais fácil, eu prometo que não vou deixar ninguém encostar em você.

Levanto da cama e vou tomar um banho, o chamo pra ir comigo e ele reluta, mas vai. Depois de muita insistência minha, fizemos amor, como nossos corpos estavam com saudades um do outro, vejo que ele se controlou por medo de me machucar, que não deixou de ser bom de qualquer forma. Ainda não disse que me lembro de todos os dias que ele foi no hospital, os flash vieram todos juntos, consigo me lembra de cada conversa, cada choro dele, o que me corta o coração.

Nos arrumamos e fomos a delegacia, chegando lá somos recebidos por uma equipe, creio que David já tinha adiantado o caso pra eles.

Vem o delegado que se chama Eduardo, e uma detetive que se chama Alice, o resto do pessoal não consigo lembrar os nomes.

Dou meu depoimento para eles, depois David me leva até uma sala onde estão colendo as imagens das câmeras do restaurante, não sei como fizeram pra pegar tão rápido, e quando puxam a imagem e comparam com a foto é confirmado, é o mesmo cara, sinto um frio na espinha e David me abraça forte.

-David vamos cruzar a foto dele com o banco de dados, e as digitais do carro, vamos achar esse cara- Diz a detetive Alice.

David assente com a cabeça, sem tirar os olhos da tela dos computadores enquanto mais três policiais digitam sem parar.

-David leva ela pra casa, isso vai demorar, vocês precisam descansar- Diz o delegado, David olha pra mim e concorda- Tira uns dias pra ficar com ela, a gente vai achar esses filhos da puta.

Saímos da delegacia em silencio e fizemos o caminho da casa dele.

- Você vai ficar comigo durante esses dias né?

-Vou, amor- o beijo e ele fica mais aliviado

Entramos em casa e fomos direto para o banho, ele encheu a banheira e ficamos ali, me sentei entre suas pernas de costas pra ele, ele fez massagem nas minhas costas, a agua quente só deixava mais nossos corpos relaxados, como se pela primeira vez depois de ontem a gente conseguisse respirar. Recosto no seu peitoral, e sinto sua respiração mais tranquila.

-Eu te amo- digo

-Eu te amo mais

viro de frente pra ele e o beijo, subo em seu colo e ponho uma perna de cada lado do seu corpo, ele entende o que eu quero. e antes que ele fale alguma coisa, aumento a intensidade do nosso beijo, Puxo o cabelo da sua nuca, me afasto o suficiente para encaixar seu membro na minha entrada, e sentar sem mais delongas, ele geme em resposta, era o que eu precisava, começo a cavalga-lo enquanto ele chupa um dos meus mamilos

-Isso- gemo

Quando aumento a velocidade ele segura agora meu quadril me ajudando com os movimentos, quando estou perto de gozar ele me tira de cima dele com facilidade.

-Fica de quatro- ele fala antes que eu diga alguma coisa.

Fico de quatro e ele fica de joelhos atras de mim e posiciona seu membro e sem pensar duas vezes ele penetra e eu gemo em resposta, com uma mão ele segura no meu quadril e com a outra ele puxa meu cabelo, ele começa com movimentos lentos, mais acelera a velocidade, cada estocada é uma palmada na minha bunda e um gemido meu em resposta.

-Gostosa- ele geme alto enquanto puxa meu cabelo

o barulho dos nossos corpos se chocando um contra o outro ecoa no banheiro.

-David...ahn- gemo e ele entende que vou gozar. Ele solta meu cabelo e começa a fazer círculos com seus dedos no meu clitóris.

-Goza pra mim gostosa- Esse foi meu ápice, gozo chamando seu nome

Ele da mais algumas estocadas fortes, e sinto seu liquido quente no meu corpo, ele da mais uma palmada na minha bunda e um beijo nas minhas costas, antes de sentar na banheira e me puxar de volta.

Nunca vou me cansar disso.

Algumas horas depois David me pergunta se não quero ir até a casa dos meus pais para conversar com eles, para que eles fiquem cientes da situação e se cuidem também.

Concordo com ele, e chegando lá explicamos tudo para meus pais e meus irmãos, que ficam chocados e com medo, minha mãe e Manu choram e meu pai e meus irmãos ficam bravos, com muita conversa conseguimos acalma-los, Meus pais concordam que pra minha segurança é melhor eu morar com David, pelo menos até a situação se resolver.

David me pede pra ficar com meus pais enquanto ele sai pra resolver algumas coisas, e eu concordo. assim terei mais tempo com eles.

Chamo minha irmã para meu quarto, quero conversar com ela sobre a situação dela com Pietro, eles não podem se esconder elo resto da vida,né?

-E aí, não tem nada pra me falar não é?- Pergunto e vejo ela se contorce desconfortável, ai tem.

-Sobre o que?

-Sobre o papa com certeza, você e o Pietro obvio.

-Ah ta tudo na mesma- ela faz uma cara estranha.

-A não Manu, o que aconteceu?- seus olhos enchem de lagrimas.

-Eu...-ela funga- Eu tô grávida.

-O QUE ?- Grito.

SophiaOnde histórias criam vida. Descubra agora