Capítulo 18

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Fico encarando a aliança no meu dedo e pensando o quanto sou sortuda por ter esse homem, um sorriso bobo escapa dos meus lábios.


-Está feliz ?- ele me pergunta com a voz doce.


-Mais feliz, impossível- sorrio e o beijo.


Fazemos o caminho de sua casa todo conversando sobre coisas aleatórias da nossa vida, cada dia que passa que o conheço melhor, tenho a certeza que fomos feitos um para o outro, tudo em nós combina.


Chegando perto de casa sinto um calafrio na espinha, Observo a rua e não vejo nada demais.


-Tá tudo bem, amor ?- Ele me pergunta com preocupação


-Está sim, só uma sensação estranha- Tento passar tranquilidade para ele.


-Tem certeza ?


-Tenho amor, pode ficar tranquilo- agora ele sorrir um pouco mais aliviado.


Chegamos na sua casa e decidimos tomar um banho de piscina, estava ficando a noite, mas a temperatura estava ótima, e a água era aquecida, ficamos lá por horas brincando, e nos amando.


Entramos para casa e vou ver meu celular que passei o dia sem olhar, Tem 4 mensagens. 1 da mamãe me perguntando se estava tudo bem, pois ela teve uma sensação ruim. Logo ligo pra ela pra dizer que estou ótima, e pra dizer da aliança, ficamos um tempo batendo papo. Desligo e respondo as outras mensagens que eram 1 de Manu, outra da Mary e 1 da Jessy, todas me perguntando se eu estava bem, conversei um pouco com elas e mandei a foto da aliança que levaram elas a loucura.
Enquanto conversava com as meninas no quarto, David estava em algum canto da casa, vou procura-lo e ele está no seu escritório, tem aqueles quadros de investigações na parede com várias fotos, mais logo tiro minha atenção e vejo ele concentrado em alguns papéis em sua mão.


-Oi amor, tudo bem ?-Pergunto chegando próxima.


-Oi mozão- Ele diz sorrindo, já sei que esse vai ser meu novo apelido- Tudo sim, só olhando esses papéis pra ver se consigo achar alguma pista- Começo a olhar pelo escritório, vejo uma foto de um homem no quadro que tenho quase certeza que já o vi, mas David me pega pelas mãos e me puxa pra perto- Vamos sair daqui? Não quero você tendo que lidar com isso.


Apenas concordo com q cabeça e saímos do escritório, aquela foto martela na minha cabeça, mas não consigo lembrar de onde, não falo nada com David sobre isso.


-Vamos jantar ?-Digo- eu faço


Ele levanta a sobrancelha em surpresa.


-Ah então quer dizer que a senhorita vai cozinhar pra mim? -Sorrio e concordo com a cabeça
Faço ele se sentar num banco próximo da ilha, enquanto procuro tudo que vou precisar, descido fazer uma lasanha, quando abaixo na geladeira pra pegar as coisas escuto David suspirar me olhando, olho pra trás e percebo que estou praticamente de quatro com uma camisa dele que subiu e estava mostrando minha calcinha minúscula.


-Não faz assim, você vai me matar do coração- Ele diz pondo a mão no peito e eu solto uma risadinha.- Se você continuar me provocando assim, a gente vai morrer de fome.


Me finjo de sonsa e continuo fazendo o que eu tenho que fazer, quando estou quase terminando de preparar a lasanha, David lava as louças, quando terminamos ele vem até a mim e me beija, o beijo vai ficando cada vez mais feroz, até que ele me levanta e me põe encima da ilha. Ele se ajeita entre minhas pernas, me olhando no olho.


-Ahh mulher, um dia você vai acabar comigo- Ele diz enquanto arranca minha calcinha e joga longe, seus olhos estão negros de desejo, ele se aproxima do meu sexo e passa a língua- Sempre pronta pra mim.
Ele diz sentindo que eu estava completamente molhada, ele começa a movimentar a língua me olhando nos olhos, puxo seu cabelo enquanto ele segura minha cintura firme no lugar, ele intercala entre beijos, chupões e mordiscadas. Me sinto cada vez mais próxima de explodir. Ele parece saber, porque me penetra dois dedos de uma vez enquanto faz círculos com a língua no meu clítoris, Eu grito me desmanchando no meu prazer, mas ele não para, ele continua cada vez mais, e lá vem mais um. Fico desnorteada, tentando fechar minhas pernas mas ele não deixa, ainda fica assim por mais alguns minutos e eu chego ao meu êxtase mais algumas vezes. Quando eu acho que acabou. David, me puxa para seu colo e me penetra seu membro, duro e latejante, encosta minhas costas numa parede qualquer, enquanto seus movimentos são rápidos, gememos alto e gritamos um pelo nome do outro, quando vejo estamos no sofá e eu estou no seu colo, começo a cavalgar sem parar enquanto ele grita meu nome
-Ahhh .. Sophia- ele geme com a voz rouca, isso me faz ir mais rápido- Isso... porra
Ele me dá algumas palmadas, ele me pega pela cintura me ajudando a subir e descer com facilidade, me sinto uma boneca em suas mãos fortes, sinto nossas virilhas baterem com força uma contra a outra, ele me desce com mais força, agora penetrando até o fim, sinto quando ele jorra dentro de mim e seu membro pulsa agora mais forte, ele segura minha cintura no lugar e eu deito a cabeça no seu ombro, estamos exaustos.
-Isso fica cada vez melhor-ele diz sorrindo.
-Não posso negar- digo dando um selinho em seus lábios- Saio do seu colo e vou em direção a cozinha.
Vejo a lasanha e por alguns minutos ela não queima, dou um sorriso pensando que valeu a pena. O aviso que está pronto, e ele põe a mesa.
Comemos conversando, enquanto ele passava a mão pelas minhas coxas, ainda estava sem calcinha, não sei onde ele jogou ela.
-Você não cansa nunca?- pergunto com um sorriso brincalhão no rosto.
-Não de você- ele diz rindo.
Terminamos de comer nesse clima brincalhão, e eu me questiono como pensei em não me permitir a viver isso.
Acordo no outro dia com muita preguiça de ir pra faculdade, mas precisaria ir, tinha provas importantes, me levanto e vou tomar um banho quente e relaxante, e deixo David ainda dormindo, termino de tomar banho e faço minha higiene e passo uma maquiagem, olho para o banheiro dele e já tem tudo que eu preciso aqui, estou quase morando aqui aos poucos, acabo sorrindo por isso. Quando saio do banheiro, vejo ele deitado só com um lençol tapando seu membro, que dava pra ver que estava com uma baita ereção matinal, sorrindo pra mim.
-Bom dia, amor- digo me aproximando e ele me puxa pra cima dele
-Bom dia, delicinha- ele diz me dando um selinho- Estava pensando em sair sem se despedir?
-Jamais amor- digo rindo
-Vem pra cá hoje?- ele pergunta fazendo beicinho- já tô com saudades.
Eu rio da sua cara
-Mas eu nem fui ainda, e outra coisa já passei o fim de semana- digo
-E o que que tem? Por mim você já trazia suas coisas e ficava aqui pra sempre- ele diz me abraçando mais forte.
-Isso é um convite?- Digo levantando uma sobrancelha
-Você sabe que por mim você não ia embora nunca mais- ele me dá outro selinho, mas agora falando sério- Seja a dona dessa casa igual você é a dona do meu coração, mulher.
-Você não acha que é muito cedo ?- O pergunto realmente cogitando na ideia, também não sairia do lado dele nunca mais
-Pra mim não, mas se você quiser esperar eu entendo e respeito- ele diz
-Vamos fazer assim, vou pra faculdade, você vai trabalhar e a tarde quando a gente acordar cem por cento a gente conversa, ok?
-Tudo bem, mais fique sabendo que não estou delirando por causa do sono, estou dizendo a verdade- ele me diz me dando um beijo e um palmada na bunda
Sorrio com as palavras dele e me despeço, morar com ele? Será uma boa ideia? Eu o amo, é disso eu tenho certeza, mas dividir uma vida de casal, será mesmo?
Saio da casa dele pensando, e vou até o carro, estou fazendo o caminho da faculdade, quando vejo um carro vindo em alta velocidade, jogo meu carro para o acostamento para que ele passe, mas ele vem com tudo e bate do meu, consigo ver um rosto familiar pelo retrovisor, é o cara da foto.
Sinto o impacto e vejo as coisas rodando, meu carro está capotando.
Eu apago, não sei por quanto tempo, mas escuto barulhos de sirenes e apago de novo.

SophiaOnde histórias criam vida. Descubra agora