Capítulo 16

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Quando David chega estou na sala de estar esperando por ele, quando ele chega não está com uma cara muito boa, mas assim que ele me ver da um sorriso fraco e me abraça forte, como se eu pudesse fugir

-Podemos ir para seu quarto?- ele me pergunta, aceno com a cabeça e subimos em silêncio

chegando na porta do meu quarto ele entra primeiro, assim que entro e tranco a porta ele me agarra e toma minha boca em um beijo feroz.

-Eu preciso de você agora- retribuo o beijo na mesma intensidade, ele desabotoa meu short com maestria, o arrancando junto com minha calcinha

-Ahh... Deid- gemo quando ele começa a massagear meu clitóris sem nenhuma cerimonia.

Tiro a camisa dele entre os beijos, o empurro na cama já tirando sua calça, vejo por cima da sua cueca a sua ereção, dura e firme, e percebo o quão molhada eu estou, ajoelho na sua frente já puxando sua cueca para baixo, revelando seu membro latejando, começo a massageá-lo e ele solta um gemido baixo e rouco, começo a contornar seu membro com a língua enquanto o massageio com as mão, enquanto ele olha pra mim, agora com seus olhos negros de prazer, enfio na boca sem cerimonias e começo a sincronizar os movimentos da boca e mão, arrancando dele cada vez mais gemidos

-Isso...ahhhh... caralho- ele gemia enquanto me olhava nos olhos e segurava meus cabelos num coque mal feito-Caralho para se não eu vou gozar nessa sua boquinha

Ao invés de parar eu acelerei meus movimentos, o fazendo se derramar de prazer na minha boca, continuei o chupando ate que não tivesse mais nenhuma gota do seu prazer, enquanto seus olhos acompanhavam cada movimento meu, com tesão nítido no seu olhar, que fazia minha pele arder, quando finalizei meu trabalho, levantei sorrindo vitoriosa, enquanto tirava o resto da minha roupa

-Você vai ser meu fim garota- ele disse comigo subindo no seu colo enquanto encaixava seu membro na minha entrada encharcada, comecei o movimento de subir e descer

Não demorou muito quando David me pegou pela cintura e nos girou ficando por cima, ele segurava minha coxa com força enquanto estocava continuo, eu tentava fazer o menos barulho possível pra que ninguém soubesse o que estava acontecendo, mas era difícil, principalmente pela intensidade com que estávamos, Deid ia cada vez mais rápido e eu arranhava suas costas, certeza que minha pele iria ficar com as marcas de suas mãos, ele tinha algumas marcas visíveis de chupões pelo pescoço e eu tenho certeza que eu também, já havia perdido as contas de quantas vezes já havia gozado, e lá estava vindo mais um, e pela reação dele, ele também iria gozar.

-Caralho... gostosa- Ele urrou antes de cair ao meu lado, visivelmente exausto, sorri enquanto ele me puxou pra mais perto e me deu um beijo calmo

-Okay, quer me contar o que aconteceu?-vejo seu olhar mudar, enquanto ele travava uma guerra consigo mesmo, decidindo se deveria ou não me contar, até que ele começa.

-Eu já tinha te contado que estou numa investigação de tráfico humano certo? -Assinto com a cabeça e ele continua- Esse caso é mais ligado a uma quadrilha, que sequestram mulheres e as levam para se prostituírem em vários países diferente- sinto um nó se formar em minha garganta, e ele me abraça mais forte, como se dissesse que estaria aqui pra me proteger, mas sem usar as palavras- A quatro meses, uma garota de dezoito anos está desaparecida, ela teria acabado os estudo e saiu com algumas amigas em um mochilão pelo mundo, antes de voltar e começar uma faculdade, assim como os pais queriam

Ele da uma pausa e sinto o olhar dele pesado, sinto que isso mexe com ele, e não consigo imaginar como deve ser lidar com essas coisas, não me imagino ter que passar por algo parecido, e ele continua

-Hoje recebemos uma denuncia sobre um cadáver em uma cova rasa numa cidade vizinha, fomos averiguar, e uma das tatuagens batia com a descrição da garota, após chamar a família foi constatado que era ela mesma, o corpo apresentava várias marcas de tortura, e estupro, e vê-la daquele jeito me deu um nó no estômago, eu só queria correr pra você e saber que você estava bem- eu sinto um arrepio na espinha e consigo compreender a dor dele- A ideia de imaginar que aquela garota poderia se você me sufoca, eu não sei o que eu faria se um dia você corresse qualquer risco

SophiaOnde histórias criam vida. Descubra agora