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📍Rio de janeiro - sexta-feira 10:45am - morro da maré.

Gavião🦅

Parei o carro em frente a casa, que a Lorrayne estava morando, dei umas buzinadas e logo a porta foi aberta e a Tiffany passou sorrindo.

Tiffany:bom dia, cunhado - aproxima do meu carro

Gavião:sou teu cunhado não - já corto ela que ri - cadê a Lorrayne?

Tiffany:calma, te chamo assim por causa do meu sobrinho ou sobrinha né - pisca os cílios - ela tá vindo.

Só balanço a cabeça, tô ligado nas merda que ela anda falando pra Sophia e até essa amizade com a Paula do nada.

Lorrayne logo saiu, falou com a amiga que sorriu toda falsa e entrou pra dentro da casa, enquanto a morena entrava no meu carro com certa dificuldades por conta da barriga de sete meses.

Lorrayne:bom dia - põe o cinto

Gavião:bom dia, tá tudo bem?

Lorrayne:tá sim - diz e assinto

Comecei a dirigir pra fora do morro, hoje tem consulta e segundo a médica que é a mesma da Sarah, vai dar pra saber o sexo do neném hoje.

Lorrayne:acho que é uma menina.

Gavião:tô achando também, capaz do meu karma vim grande.

Ela deu risada, a avenida tava tranquila, sem muito trânsito e o clima dentro do carro tava armênio.

Em poucos minutos a gente chegou, estacionei e sai do carro indo até a porta do passageiro, abrindo e ajudando ela sair.

Lorrayne:obrigada - sorri

Balanço a cabeça, entramos no consultório e ela foi falar algumas coisas com a mulher.

Lorrayne:daqui a pouco, ela nos chama - diz e assinto - olha, quando nosso bebê nascer, eu quero muito a sua ajuda pra alugar uma casa fora do morro, pode ser perto. E um emprego.

Gavião:te ajudo no emprego, mais na casa nem pensar, a minha ficha não tá limpa, já é um perigo ficar dando esses moles - falo sério - continua no morro, dá em nada.

Lorrayne:não é isso, e que a Tiffany falou uns negócios pra Sophia e ela expulsou minha amiga.

Gavião:se expulsou tem motivo, tu se liga nessa caminhada torta da Tiffany.

Lorrayne:ela é minha amiga, a única que me apoiou - murmura

Gavião:independe parceira, ela pode ir pro inferno, agora tu fica naquele morro com o meu filho, até pela segurança.

Ela cruzou os braços, fiquei calado pra não me estressar mais, não era nem louco de deixar o meu filho ou filha em perigo, por capricho.

O nome dela foi chamado, nós levantamos e fomos até a sala, abri a porta e deixei ela passar primeiro, passei logo em seguida, vendo a doutora sorrindo.

Crias da maré Onde histórias criam vida. Descubra agora