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📍Rio de Janeiro - quarta-feira - 10:00am - maternidade.

Gavião🦅

Olhei admirado para a pequena em meus braços, ainda não acreditava que ela era minha filha, que eu tinha ajudado a fazer uma coisa tão perfeita dessas.

Olha, se eu ainda tinha dúvidas da Aurora ser minha, morreu quando eu conheci ela, a menina era minha cópia mais novo, com alguns fortes traços da mãe, como os olhos mel.

Ela era perfeita, até o nascimento dessa menina foi no susto, o tanto que agradeci a Deus e a minha namorada não tá escrito.

Se não fosse Sophia ali, talvez aquela maluca da Tifanny faria algum mal a minha filha.

Falar na Tifanny, foi pro desenrolo e tá sendo torturada pra dizer para quem trabalha, embora meu sogro tenha uma forte suspeita de quem seja e se confirmar, Pit bull vai pagar muito caro.

Lorrayne:ela já acordou - diz rouca, coçando os olhos

Gavião:sim - me levanto - tu tá bem? Descansou um pouco?

Lorrayne:descansei sim - sorriu - agora do quero essa princesinha.

Sorri e dei nossa filha a ela, Aurora soltou uns estalos fofinhos, que me derreteram por inteiro, na moral os filhos quebram qualquer homem.

Apesar de nascer antes do tempo, ela tá toda formadinha e sem nenhum problema, porém vai ficar uma semana aqui no hospital só por precaução mesmo.

Gavião:minha mãe tá vindo, ela vai ficar com você esses dias. Não posso da muita bandeira na pista.

Lorrayne:tudo bem - sorriu de lado - queria ver a Sophia, não consigo agradecer ela por tudo que ela fez, ela salvou a nossa filha, Samuel.

Gavião:eu sei, ela disse que vai vir te visitar, mais ela tá meio abalada por ter matado o maltido vapor.

Lorrayne:nem acredito no que a Tifanny fez, ela tava tão mudada tudo depois que descobriu que você era o pai da Aurora.

Gavião:poder faz isso, destrói as pessoas e no caso dela vai pagar com a vida - digo sério e ela engole a seco

Lorrayne:foi o que ela escolheu - suspira - não queria levar falsa suspeita, mais já deram uma prensada na Paula pra saber se ela sabe de algo.

Gavião:vamo fazer isso - toco o rostinho da neném - mais não se pilha nisso, cuida apenas da nossa filha.

Ela assentiu, a enfermeira entrou trazendo o nosso café e pegou a Aurora pra fazer algumas coisas.

Tava comendo, mais prestei atenção em cada movimento e se minha filha chorasse ela ia se ver comigo.

Luíza:licença - abre a porta, com minha irmã no colo - vim ver a princesinha da vovó.

Gavião:entra aí coroa.

Ela sorriu passando, deu um beijo na minha testa e deixou Letícia comigo que já atacou meu café, mo fominha.

Luíza:como você tá? - pergunta

Lorrayne:cansada, porém tô feliz.

Luíza:imagino, filhos são uma bênção - sorriu - posso pegar, enfermeira?

Crias da maré Onde histórias criam vida. Descubra agora