📍Rio de Janeiro - terça-feira - 13:01pm - morro da maré
Horas antes...
Lavei o último prato, sequei a minha mão no pano de prato e peguei meu celular vendo que já era uma hora tarde, horário que a escola abria. Subi pro meu quarto correndo, coloquei o tênis e peguei a minha mochila.
Desci pra cozinha e peguei meu celular em cima da mesa, mandei mensagem pro meu pai mais ele não me respondeu, fiz a mesmo com meus irmãos mais parecia que todo mundo tinha resolvido me ignorar.
Então eu desci ir de Uber mesmo, chamei um que aceitou rapidinho, sai de casa trancando tudo e desci o morro abaixo quase correndo para não deixar o motorista esperando tanto e não me atrasar mais.
— boa tarde patroa -um dos vapores fala, olho meio estranho nunca tinha visto ele
Sophia Alice:boa tarde - falo simpática
Vejo o carro branco parado, confiro a placa e entro logo em seguida dando um boa tarde ao motorista que respondeu educado.
O motorista seguiu o trajeto, a escola não era tão longe as vezes eu até ia a pé com umas colegas, mas hoje eu estava atrasada e com muita preguiça.
Encostei a cabeça na janela, fechei o olhos afim de só acordar no local que iria descer, mas minutos depois o carro parou bruscamente me fazendo quase voar.
Sophia Alice:o que foi isso?
— tão cercando nosso carro, acho que é assalto - diz desesperado
Respirei fundo, só o que me faltava agora ser assaltada, logo eu a filha do dono de metade desse Rio de Janeiro praticamente.
— fica calma moça - ele fala
Tomo um susto quando batem na porta, o motorista abre tremendo mais que tudo, minha porta é aberta com força e sou puxada com agressividade me fazendo cair no chão com tudo.
— tá louco? O chefe falou pra não machucar ela - um cara grita
Sophia Alice:me solta - tento puxar meus braços - vocês tão ferrados, sabe quem meu pai é?
— claro que sabemos - um ri e tira a balaclava que cobria o rosto
Arregalo os olhos ao ver o mesmo vapor da barreira, ele era inimigo como isso pode passar despercebido.
Sophia Alice:seu idiota, você é louco de trair meu pai? Ele vai matar você.
—tô morrendo de medo - debocha
— bora Ls, leva essa pirralha logo.
Eles tentaram me puxar, eu não fazia aula de luta a toa, então sei bem um chute no saco do tal Ls e corri mais que tudo na minha vida.
Entrei em beco, passei a mão pelos cabelos nervosas coloquei a mão pra pegar meu celular mais percebi ter deixado no banco do carro.
Recuperei meu fôlego, saí correndo por aquele beco tentando ir pra casa, não tava tão longe mais eles podiam me alcançar a qualquer momento.
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Crias da maré
FanfictionA vez dos pais passou, chegou a hora de conhecer a história dos filhos, os herdeiros da maré. Decepções amorosas, relacionamentos tortos, drogas, mulheres, bebidas essa é a vida do tráfico. Vamos acompanhar a juventude deles, será que vão agir como...