📍Rio de Janeiro - quinta-feira - 13:34pm - morro da maré.
Pit bull🐶
Soltei a fumaça, tava na marola aqui em casa olhando pra arma, que matei a puta da Katharine.
Isso mermo, eu que matei aquela vadia, ela queria cair fora do plano e contar tudo pro Coringa, porque ela tava gostando da amizade da Sophia e queria uma vida certa.
Ri da cara dela, comigo não tem essa de voltar atrás na palavra, ela caçou e encontrou, enterrei ela ontem.
A única coisa boa, foi que tive os braços da preta em mim, mesmo com aquele olhar matador do Gavião.
Anna:filho! - bate na porta - eu fiz o almoço, vem comer.
Pit bull:sem fome - digo apagando o beck - tu já pode ir embora.
Anna:ir embora? A sua mulher morreu, Pablo - quase grita
Pit bull:vai vir com essa? Tu sabe muito bem, que eu matei aquela vadia - encho meu copo de wiskey
Anna:como tu consegue? Fingi como se tivesse tudo normal.
Pit bull:tá tudo bem, logo logo tudo vai estar como eu quero.
Anna:sinceramente, eu não reconheço meu filho.
Pit bull:filho? Tu não é minha mãe, a desgraçada me abandonou e por culpa do Coringa, meu pai morreu.
Anna:teu pai cavou a cova - segura meu rosto com força - eu te criei, sou tua mãe. E não quero tu morto.
Pit bull:só uma pessoa vai morrer - me levanto - é vai ser o Coringa e a tropa dele.
Saio do quarto, ela tenta falar algo mais só revirei os olhos indo pra sala e tendo a surpresa de ver Paula e uma morena sentada, Laranjinha tava encostado na parede sério.
Pit bull:tá fazendo o que aqui?
Paula:preciso falar comigo - se levanta e faço sinal pra sentar
Pit bull:manda a fita - cruzo os braços - quem é a morena?
Paula:minha amiga Tiffany, ela quer ajudar a gente.
Ri me aproximando, seguro o rosto dela com força que gemi de dor, puxo a glock e ponho em sua testa.
Pit bull:tá ficando maluca, explanar os bagulho assim.
Paula:não explanei nada, ela já tava com suspeitas. Tifanny odeia a corja da maré.
Solto ela, olho a menina que tinha o olhar firme e sorri de lado, gostei que ela não demonstrava medo.
Pit bull:quer entrar? Beleza, mais só sai morta ou se eu quiser, o que da no mesmo - guardo a arma
Tifanny:tô ligada, é isso mesmo que eu quero - fica na minha frente - acabar com todos eles.
Pit bull:tu é das minhas - estico a mão e ela aperta - bem-vinda, ao lado certo do crime.
Ela sorriu, me afastei um pouco e chamei Laranjinha, ele tava com raiva de mim pelo que fiz com a outra.
Pit bull:tu muda essa cara, se alguém sonhar o que rolou, te mato.
Laranjinha:tô na paz.
Pit bull:acho bom. Gruda as duas e ensina os proceder pra ela.
Laranjinha:ainda - balança a cabeça, e vai até as duas - bora, andando.
Pit bull:se liga as duas, tenho olhos em todos os lugares.
Elas concordam, acendo outro beck e de relance vejo minha mãe desceu com os olhos vermelhos.
Revirei os olhos, ela sabe o meu jeito de ser e matar Coringa e meu desejo desde que descobri que foi ele que matou meu pai e meu tio.
(...)
Tifanny🐍
Abri a porta da casa, vi Lorrayne sentada no sofá dobrando umas roupas da Aurora.
Lorrayne:aí finalmente, tava preocupada já - se levanta
Tifanny:tava com a Paula.
Lorrayne:ahh não, essa menina não presta, Tifanny - reviro os olhos
Tifanny:não presta? Mais e a única pessoa que realmente se importa comigo - ela ri sarcástica
Lorrayne:é eu? Simplesmente não existo - nega com a cabeça - não reconheço mais a minha melhor amiga.
Tifanny:muito menos eu, a gente tinha um futuro com a chegada dessa criança, mais não, você quis pagar de boa moça.
Lorrayne:essa criança é minha filha e tem nome - se aproxima - você queria o que? Que eu destruísse aqueles dois.
Tifanny:sim, com vocês dois juntos teríamos o passe livre pra tudo.
Lorrayne:para com isso, eu nunca usaria minha filha.
Tifanny:você é uma egoísta, eu fiz de tudo por você é assim que me retribui?
Lorrayne:sinceramente, eu quero distância de uma pessoa assim - cruza os braços - vai embora, não quero mais saber de você.
Tifanny:com muito prazer, eu vou pra perto de quem realmente se importa comigo.
Lorrayne:não meu amor, a partir desse momento, você perdeu a única pessoa que realmente se importou contigo - aponta e sai da sala
Suspiro amarrando meus cabelos, vou em direção ao quarto que estava ficando e pego a mala jogando todas as minhas roupas.
Paula já tinha me chamado pra morar com ela, eu aceitei porque nos duas juntas será mais fácil de destruir esse povo todo da maré.
Meu alvo é um só, a desgraçada da Sophia, ela vai me pagar caro por tudo que me fez passar.
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Comentem e dem estrelinha.
Boa tarde.
Até o próximo beijos.
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Crias da maré
FanfictionA vez dos pais passou, chegou a hora de conhecer a história dos filhos, os herdeiros da maré. Decepções amorosas, relacionamentos tortos, drogas, mulheres, bebidas essa é a vida do tráfico. Vamos acompanhar a juventude deles, será que vão agir como...