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📍Rio de Janeiro - terça-feira - 13:45pm - morro da maré.

Sophia Alice🌺

Os dias passaram tão rápido, que mal pisquei e já estamos em novembro, um mês do natal, um mês do nascimento da minha irmã e da filha do meu namorado.

A minha vida tá meio calma, meio porque embora eu me acertei com meu pai, a gente ainda se estranha um pouco, mais nada que uns gritos da minha mãe resolva.

Acordei com minha sinusite atacada, então fiquei em casa e pra minha surpresa a Lorrayne veio me ver, eu me arrependo de ter prejugado ela.

Lorrayne:aí - soltou um gemido, pondo a mão na barriga - calma filha.

Sophia Alice:o que foi?

Lorrayne:nada demais, ela só tá muito agitada hoje - riu leve

Sophia Alice:posso sentir? - pergunto e ela concorda

Chego mais perto, ponho minha mão em sua barriga, sinto chutes ali e sorrio passando a mão de um lado para outro.

Sophia Alice:faço isso com minha mãe, mais a Mariah não mexe muito e a minha afilhada e muito pequena pra mexer.

Lorrayne:doi um pouco, mais e a melhor sensação da vida.

Sophia Alice:deve ser mesmo - sorrio - vou pegar bolo, quer?

Lorrayne:sim, por favor.

Me levantei indo para cozinha, peguei dois pratos e cortei duas fatias grandes de bolo de chocolate com calda.

Voltei a sala, entreguei o prato a ela que agradeceu, me sentei ao seu lado colocando na serie you, é muito louca e intrigante, mais eu gostei

Uma chuva se iniciou, já corri pra tirar minhas roupas do varal e fechar todas as janelas, uma coisa bem mãe.

Lorrayne:Sophia, acho que não tô bem - faz cara de dor

Sophia Alice:tá sentindo o que?

Lorrayne:uma dor muito forte.

Sophia Alice:calma, vou ligar pro Samuel - pego meu celular

Clico em seu número, chama chama mais ninguém atende, pra melhorar a situação fogos foram lançados, indicando que tinha iniciado uma invasão.

Lorrayne:o que é isso? - me olha apavorada

Sophia Alice:calma, vamo se proteger - ajudo ela a se levantar

Ainda não tinha o cômodo seguro aqui, então fui pro quarto da Aurora que era o que mais protegeria a gente.

Sophia Alice:senta aqui - ponho ela na poltrona de amamentação, vou em direção a porta e tranco - respira, controla a respiração isso ajuda.

Ela assentiu, começou a respirar fundo e as vezes soltava uns gritos de dor, a mulher suava frio e aquilo tava me assustando já.

Crias da maré Onde histórias criam vida. Descubra agora