Memórias

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-------- ANTEPENÚLTIMO CAPÍTULO --------

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-------- ANTEPENÚLTIMO CAPÍTULO --------

Deitado sob um chão gélido, Jimin encontrava-se presente numa vasta escuridão, com sua cabeça doendo ele levantou, tentando compreender aonde se encontrava e como poderia sair desse local. Olhava aos arredores, para a imensidão desértica, clamava por alguém e não recebia resposta, passou a caminhar na esperança de chegar em algum lugar, mas tudo permanencia igual. Um sentimento de angústia se estalou sob seu corpo, voltava a chamar por ajuda e ninguém aparecia, lágrimas expuseram seu medo de não encontrar seus familiares e amigos. Não sabia o que fazer a não ser esperar que alguém encontre-o. Sentou-se no chão e resolveu esperar, procurando maneiras de esquentar seu corpo do frio álgido no ambiente, até que uma luz surgiu em cima de si, rapidamente se pôs em pé novamente e exclamou alto por ajuda, um som grande sobrechegou com a manifestação de uma porta rosa em sua frente. Receoso, permaneceu parado, observando o objeto até tomar coragem para se aproximar, e a cada passo que dava conseguia ouvir a voz de uma criança chorando, por alguns segundos pensou ser seu filho, o que lhe provocou coragem para ir em frente, abrindo a porta e deixando ser consumido por uma forte luz branca.

Pondo seus braços em frente seu rosto querendo poupar suas retinas, reparou na considerável diminuição da luminosidade que o absolveu anteriormente, sendo capaz de observar nitidamente o espaço no qual se encontrava. Carecido de respostas, estranhou o cômodo que assemelhava-se bastante com as memorias sobre seu antigo quarto de quando criança. Passeou pela dependência desacreditado que aquilo deva ser real, com a porta dos aposentos entreaberta captou a movimentação de algo pequeno pelos corredores, resolveu seguir.

Tomando cuidado para não produzir grandes barulhos, retirou-se do quarto e passou a transitar por um longo corredor, com portas de madeiras separadas por longas paredes verdes. Chegando na interseção do caminho, avistou um pequeno garoto andando na continuação do corredor à direita e resolveu acompanhá-lo em silêncio. Aproximando-se do moleque, parou de andar ao vê-lo espionar pela brecha da porta de um aparente escritório, estava interessado na conversa dos adultos dentro do local. A medida que o menino aumentava a fresta, as vozes das pessoas eram mais audíveis.

- O resultado saiu? - Questiona uma voz adulta feminina.

- Sim! Peguei na clinica, aproveitei que estava perto de lá. - Responde um homem, dando para se ouvir o som de um papel rasgando.

- Aí, que bom que teremos uma confirmação... estava tão cheia de duvidas sobre isso, amor! - desabafa a mulher.

- Sério, eu não estava com nenhuma duvida, eu sei a força que eu tenho! Sei que meu filho será um belo homem azul. - Exclama o senhor confiante.

Arregalando os olhos incrédulos após os dizeres da voz masculina no escritório, Park Jimin logo recordou de um momento muito conflituoso de sua pré-adolescência, conseguindo assim, entender a gravidade do que estaria prestes acontecer naquela ocasião. Andando vagarosamente para mais próximo da criança bisbilhotando, tentou capturar sua atenção chamando-o baixo, o que não obteve resultado. Pois então, voltou a caminhar e ao quase tocar no ombro do garoto a sua frente, ambos escutam.

Azul em tons de rosaOnde histórias criam vida. Descubra agora