•°{𝗛𝗮-𝗬𝘂𝗻 𝗽𝗼𝗶𝗻𝘁 𝗼𝗳 𝘃𝗶𝗲𝘄𝘀}°•
Era quase cinco horas da tarde e eu ainda andava pelas ruas sem rumo com Min-Ah, era bom esquecer um pouco do mundo junto com ela,a garota me olha com o mesmo olhar pidão de segundos atrás e eu me sinto desconfortável com aquilo.
-Não sei Min-Ah, talvez não seja uma boa ideia. -Digo a garota que deu uma de louca e quer ir a nossa antiga casa.
-Por favor,eu só queria ir. -Discordo. -Por favorzinho! -Ela faz carinha de cachorro pidão e eu reviro os olhos soltando um suspiro.
-Vamos! E concerta essa cara. -Ela me da um tapa.
-Sua peste. -Corro atrás da mesma que vira me dando dedo do meio.
-Agora eu te mato.-Acelero minha corrida mas ela para do nada fazendo eu trombar na mesma.
-Porque parou? -Ela aponta para casa azul ciano do outro lado da rua... Era alí.
-Vamos embora não vamos achar nada que presta alí.-Ela ignora e vai até a casa.
Me teletransporto junto com Min-Ah e ao entrar dentro vejo tudo até que arrumado,não havia garrafas de bebidas na mesa da sala e nem cheiro de cigarro no ar, caminho até meu quarto que continuava do mesmo jeito da noite que sai para comemorar meu aniversário.
-Ha-yun. -Min-Ah me chama assim que entra em seu quarto.
Vou até a mesma e vejo seu quarto reformado, móveis novos e sem poeira, logo escuto o barulho da porta de entrada ser aberta e uma figura que eu jamais esperava ver novamente fica diante de meus olhos.
-MIN-AH! -O homem solta as sacolas e derrama lágrimas ao ver a mais nova sair do quarto.
-Pai? -Ela o olha confusa.
Ele já não tinha mais uma barba horrível e o cheiro podre de bebida já não existia, ele se aproxima da Min-Ah que se encosta em mim.
-Não toca nela. -Falo ríspida.
-Eu jamais faria mal para ela novamente! -Ele se ajoelha com lágrimas escorrendo de seus olhos como uma cachoeira. -Min-Ah minha filha o quanto eu chorei ao te ver naquele estado no hospital, aquilo fez eu ver o quão miserável e injusto eu fui com você!Por favor me perdoe, eu te amo minha filha- Olho para Min-Ah que estava imóvel e não sabia o que fazer.
-Você precisou nos ver entre a vida e a morte para ver como você era um imprestável. -Ela mantêm a voz firme.
-Tente entender sua mãe tinha morrido o amor da minha vida tinha partido, eu não sabia o que fazer sem ela ao meu lado, mas naquele dia eu vi o quão injusto eu fui com você,eu não vi que o motivo para eu continuar estava bem alí naquela cama de hospital, eu pesso o seu perdão. -Naquele momento eu me senti mais sem valor que o vaso de planta murcha que estava ao meu lado.
-Vamos Min-Ah! -A chamo e ela me olha.
-Não a leve novamente, eu a quase perdi por sua culpa, se a Mi-Won não tivesse te trazido nada disso teria acontecido. -Ele eleva a voz se levantando e eu não entendo o que ele quis dizer ao se referir a mamãe.
-Culpa dela? Não, a culpa foi sua! Você me perdeu a muito tempo quando começou a agir como um idiota então não vem pagar de bom pai agora, se é meu perdão que você quer, pode ficar com ele de graça mas não volte a me chamar de filha nunca mais! -Min-Ah fala chorando e eu a puxo para fora da casa.
Envolvo a garota em um abraço enquanto a escuto soluçar em meu ombro, fico com ela em meu ombro por um tempo e assim que ela se afasta eu limpo sua lágrimas.
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🦋•°𝗦𝗰𝗮𝗿𝘀°•🦋
أدب الهواةApós terminar sua missão no Brasil,Kim Ha-yun volta para Coréia juntamente de sua irmã mais nova e se junta a equipe da Eonni para deter um novo inimigo poderoso.Mas será que em meio a tanto caos, decepção, mágoa e cicatrizes talvez possa surgir um...