𝕽𝖊𝖇𝖊𝖑𝖉𝖎𝖆 - 𝕳𝖆𝖗𝖗𝖞 𝕻𝖔𝖙𝖙𝖊𝖗

𝖙𝖊𝖘𝖙𝖗𝖆𝖑𝖎𝖔

No mundo bruxo as pessoas costumam ser bem elitistas, seja em classes sociais ou mesmo sobre notas na escola, tudo gira em torno do que vai dar mais vantagem. É claro que em uma sociedade tão porca e deturpada, o diferente seria tratado da mesma forma.

Criaturas como Lobisomens e Vampiros são exilados, caçados e demonizados pelos bruxo, falados como pragas. Mas o goblins e os Elfos são legais, pois são úteis para os bruxos.

Naturalmente, eles viam os videntes como dádivas da mãe magia, ao mesmo tempo que não gostavam deles. Os videntes ou os oráculos costumam ser reservados, principalmente evitam dizer o que veem ou falar sobre seu dom.

Claro que a maioria das pessoas acha um absurdo, egoísmo e orgulho besta. Eram todos tolos.

Luna Lovegood herdou o dom de sua mãe, a sempre tão doce e pura Pandora Lovegood, uma Norte Americana muito poderosa e criadora de feitiços. Sua primeira visão foi aos oito anos, quando segundo antes, ela previu sua mãe morrer, mas não pôde evitar.

Foi um dos piores dias, pois quanto mais perto do acontecimento o vidente tem a visão, pior o corpo reage. Xenofilo estava desesperado quando sua mulher morreu de um feitiço acidental, enquanto sua filha estava cogitando sangue a beira de um desmaio.

Com os anos, Luna aprendeu a perceber quando uma visão estava para a acontecer. Seu corpo formigas de leve durante todo o dia, ela perdia a força dos braços e das pernas, andando devagar e cansada. A falta de apetite se manifestava, e segunda Eva seu núcleo ficava vibrando e tremendo durante o dia.

Não foi até tarde de mais que ela viu o que estava acontecendo nos esgotos da escola.

Foi de repente, Blaize e Harry estava escoltando Luna e Eva de volta para a comunal da Aguia, conversando tranquilamente. E então a loira parou, suas pernas fraquejando e ela teria ido ao chão, se Blauze não a segurasse.

E então os olhos perderam o foco

"No banheiro da Murta, as pias se abrindo.

Um tubo enorme, os esgotos cheios de ossos.

Uma porta, várias cobras encurtadas em seus arredores. Um sussurro, parecendo um chiado de cobra.

A porta se abre, uma câmara gigante e mal iluminada, com estátuas enormes de pedra em formado de cobras dispostas na extremidade. No fim dela, havia um rosto enorme,  antigo e simiesmo, com barba longa e rala que caia até o fim das vestes de seu corpo de pedra.

O livro de Gina estava no chão, em pé atrás dele estava um garoto jovem.

Luna já havia o visto, ela circulou em volta dela. Era alto, com pele pálida, cachos arrumados e escuros, olhos carmesim profundos.

Um rosto bonito, uma alma corrompida, um coração abandonado, uma mente cruel.

E aos pés do homem bonito, a pequena Lua chorou.

Não um, mas dois corpos infantis, dispostos em sua frente.

Deitados lado a lado