𝕽𝖊𝖕𝖆𝖗𝖆𝖓𝖉𝖔

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Prócida, Itália, 1993.

A família Potter/Zabini decidiu passar as férias na casa de praia da família Zabini, que ficava em Procida. Uma comuna italiana, na região de Campania província de Nápoles, com cerca de 10.635 habitantes.

A casa em si era a mais chamaria da região, mesmo em sua modéstia. Uma bela casa de dois andares, com varandas em todos os quartos superiores e que estava anexada a beira da praia.

Harry estava deitado no terraço da casa, onda havia uma piscina e espreguiçadeira, assim como um bar anexado. Ele estava refletindo sobre o que ele andava reparando, conflituoso sobre o que aquilo siguinificava.

Como alguém que cresceu nas ruas, ele era naturalmente observador com o mundo ao seu redor, mas ele estava reparando em algo que ele nunca havia reparado.

Estava reparando a aparência das pessoas.

Seus olhos verdes moveram para Heros, que estava na piscina jogando com Jonny e os gêmeos, uma briga de galo. Dizer que Hazz era observador, era como apontar que Heros era bonito e inteligente. Um fato óbvio, mas aí é onde está o ponto.

O Potter original sabia que seus irmãos eram bonitos, que seus amigos eram bonitos, e que ele era bonito. Mas ele nunca foi de realmente parar e analisar as pessoas, o que as tornava bonitas ou atraentes.

Então ele começou a analisar, começando por seus irmãos.

Heros era uma beleza clássica, um estereótipo de um vampiro dos livros de romance trouxas. Era alto na medida certa, 1,78 sem por ou tirar, a pele era alva e tão branca que refletia a luz do sol. Seu corpo era trabalhado, menos do que os lobisomens da família, mas ele tinha um corpo muito atraente.

Seu rosto tinha feições angulares e afiados, perfeitamente simétrico e aristocrático, o que o deixava com uma expressão assustadora quando estava sério. Os cabelos em um vermelho vinho, sempre amarrados em um coque, com a parte de trás da cabeça e as laterais raspadas.  Os olhos vermelhos vibrantes, as presas levemente pra fora, e o ar relaxado e sensual que seu irmão exalava.

Heros Potter era a definição de luxúria, poder e sensualidade, um vampiro perfeito.

Seus olhos mudaram para Jonny, esse que nunca decepcionava em questão de físico. Aos 17 anos, ele era quase uma muralha, 1,95 de puro músculo paçocado. A pele bronzeada de sol, mas morena que a sua. O rosto tinha traços fortes, mandíbula marcada, nariz grande e com o osso proeminente, os olhos duros e a barba por fazer. Os cabelos escuros curtos no topo da cabeça, e algumas tatuagens espalhadas aqui e ali.

Se Heros era a sensualidade clássica, Johnny era uma beleza bruta.

Sempre seria um contraste absurdo ver Kitty e Jonny interagindo, pois o homem engolia a garota com seu corpo maior. Todos eles tinham um amor platônico e unilateral, pela ideia da garota mais velha. Veja bem, eles não estavam apaixonados por Kitty, e sim pela ideia dela, pela garota bonita e inteligente que os cuidava como uma irmã.

Johnny era o único que não a enxergava como uma irmã, ele sentia atração por ela, e parecia que quanto mais velha a menina ficava, mas ele se sentia atraído por ela. Tanto que ele quase perdeu o foco da briga de galo, quando a mais velha entrou no terraço para tomar sol.

Kitty Potter era uma garota de 15 anos deslumbrante, seu corpo era lindo. A pele pálida possuía algumas marcas de estria na região do quadril, e algumas marcas de cicatriz. Mas não passavam de riscos prateados na pele levemente bronzeada de sol. Suas coxas eram um pouco fartas, um quadril mais largo, uma cintura fina e uma gordura saudável na barriga. Os seis pequenos e os ombros um pouco mais largos que a média.

𝕽𝖊𝖇𝖊𝖑𝖉𝖎𝖆 - 𝕳𝖆𝖗𝖗𝖞 𝕻𝖔𝖙𝖙𝖊𝖗Onde histórias criam vida. Descubra agora