𝕽𝖊𝖇𝖊𝖑𝖉𝖎𝖆 - 𝕳𝖆𝖗𝖗𝖞 𝕻𝖔𝖙𝖙𝖊𝖗

𝕾𝖔𝖓𝖘𝖊𝖗𝖎𝖓𝖔𝖘

A população pure blood da Sonserina não sabia exatamente o que fazer ou pensar sobre Harry Potter morando com eles lá, a vida toda todos os bruxos meio que sabiam que Potter estaria na Grifinoria, e de repente ele veste verde e prata. E para piorar a pobre mente sobrecarregada do herdeiros, ele ainda defendia a qualquer membro de sua casal por mais insuportável que esse membro fosse, por puro senso de irmandade. 

Por mais que eles achassem Potter um bárbaro  que agia como um selvagem, ninguém podia negar que ele tinha estilo e um talento inexplicável para deixar as pessoas sem palavras. O garoto sabia transformar algo rude e indelicado em uma coisa artística e cheia de classe. 

Quem diria, Harry Potter, um mestre na arte de mandar as pessoas irem se fuder com classe. 

Ele não precisava de palavras elaborada para te mandar a merda, ele apenas falava com tanta naturalidade, confiança e de um jeito que faz com que aquela pareça a resposta mais obvia para a situação. O garoto te deixa sem palavras enquanto esbanja um sorriso divertido e charmoso, te olhando com intensidade enquanto te analisava. 

Os monitores pensaram com muita dor de cabeça que quando esse garoto crescesse ele seria o capeta, ele meio que já era, mas mais velho e mais bonito, ele seria uma perdição. O engraçado é que o diabo sempre anda com um advogado, um assistente e dois cães de guarda, era incrível. No caso de Potter, Daphne era sua melhor advogada, alguns deles se perguntavam como alguém tão bonita, delicada, classuda e inteligente andava com um bárbaro como o de cicatriz. 

Então novamente, estávamos falando de Harry Potter, um aspirante a filha da puta destruidor de mentes, que odeia todo mundo menos aqueles quatro que andam com ele, que acha que respeito deve ser conquistado sem abrir nenhuma exceção. Nada parecido com o que o mundo bruxo havia pensado, era um completo rebelde e que deixava todos se sentindo mais velhos e cansados diante da sua calma e tranquilidade. 

Blaize Zabini fazia muito bem seu papel de assistente do diabo, sempre estando ao lado de Harry, o ajudando com o que fosse preciso, sussurrando coisas que o garoto não havia prestado atenção. Atento e quieto, contrastando com os dois cães de guarda. Pansy e Draco faziam bem o trabalho deles, latindo como dois labradores sempre que alguém perturbava o diabo, faltava apenas mais um para completar os cães do inferno. 

Era isso que estava deixando a Sonserina ansiosa, quem seria o terceiro cão do inferno. 

Veja bem, a Sonserina tem um sistema de hierarquia muito bem estruturado onde o mais poderosos de seu ano era sempre respeitado, e a partir do terceiro ano tinham os duelos para decidir o líder da casa. No primeiro ano, todos estavam ansiosos pela chegada de Daphne e Draco, pois sabiam que eles eram os mais influentes e estariam no pódio brigando pela conquista. Mas o menino que sobreviveu apareceu como um furacão, colocando ambos os concorrentes em coleiras e anulando qualquer chance de luta. 

Afinal, quem iria superar ele? Além de ser o ultimo Potter vivo e quem derrotou o Lord das trevas, ele ainda era ridiculamente charmoso de forma inconsciente, com notas ótimas sem se esforças, magicamente poderosos e tinha aquela personalidade de merda que ninguém sabia porque os atraia. Draco até tentou lutar pelo pódio antes de ser posto na coleira, mas vamos ser sincero, existiu mesmo uma disputa? Harry estava no topo e pronto. 

Todos o chamavam de Diabo, Harry sabia e deu um sorriso selvagem quando um dos garotos mais velho o chamou assim, gargalhou como louco. O incidente do Halloween havia reforçado o nome, quando eles trombaram com o trasgo que havia invadido Hogwarts quando desciam para a comunal, a gritaria do trasgo irritou o garoto, que em uma reação quase primitiva gritou pra ele calar a boca e ficar quieto, e o trasgo fez. A magia de Potter havia simplesmente rodopiado ao redor da criatura enorme e, em um extinto de submissão, repentina a criatura obedeceu.