007.

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0.07, capítulo sete.
"Isso é amizade?"

JÁ ERA NOITE E HOPE ESTAVA NO refeitório

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JÁ ERA NOITE E HOPE ESTAVA NO refeitório. A garota de cabelos loiros estava em ligação com sua família, falando ansiosa sobre o dia da família que estava se aproximando. Hope sempre foi muito próxima de seus pais, tios e irmãos. Deixar eles em Anrendalle foi uma das coisas mais difíceis para ela.

Sì papà. Sto mangiando bene. [Sim, pai. Eu estou comendo bem]. — Hope disse, enquanto deixava de lado o copo de suco.

O refeitório estava mais vazio do que antes. O horário do jantar havia começado a um tempo, mas Hope enrolou mais para descer. Ela não estava afim de receber os olhares das pessoas, depois da humilhação de mais cedo.

Apor a longa conversa com Ben e os mil pedidos de desculpas do garoto, Hope entendeu, mas não deixou de ficar triste com aqueles que ela achava ser seus amigos. Hope não falou mais com eles no restante do dia e só ficou sozinha quando Ben teve que ir resolver algumas coisas sobre o dia da família com seus pais.

Principessa, saremo lì domani. Mi manchi, piccolo fiocco di neve. [Princesa, amanhã estaremos aí. Estou com saudades de você, pequeno floco de neve.]. — Elsa falou, colocando a cabeça na câmera do celular e Hope sorriu.

— non vedo l'ora di vederti. [mal posso esperar para te ver.]. — Hope disse e sorriu.

Italiano era a segunda língua mais usada por Hope e sua família. Além de todos serem descendentes do país, eles amavam essa língua. Hope e seu irmão ficaram fluentes ainda quando eram crianças.

A loira notou Mal e seus amigos se aproximando e ignorou. Ela não estava afim de conversar com eles, sabia que iria os perdoar se conversasse com eles. Esse era um dos "defeitos" que Hope tinha e odiava.

— Hope... — Mal foi a primeira a falar alguma coisa, assim que eles sentaram na mesa em que a loira estava.

— Eu não quero conversar. — Hope disse em um tom sério, sem encarar os quatro a sua frente.

— Hope, por favor. — Evie disse e Hope suspirou antes de encarar a garota de cabelos azuis. — Nos desculpe, Hope. Você não tem noção do quão importante você se tornou pra gente...

— Eu era tão importante que vocês fizeram aquilo? Eu achei que vocês iam ser diferente dos outros. Eu confiava em vocês, mas não importava, né? Não importava, porque me humilhar era muito melhor. — Hope encarou cada um ali. Os seus olhos estavam cheios de lágrimas.

— Hope, a gente... — Mal tentou falar, mas foi interrompida.

— O Ben me disse que era tudo uma poção. Mas sabe o que dói mais? É que vocês fizeram tudo isso depois de eu ter me aberto com vocês. Depois de eu ter falado sobre minhas decepções. Eu achava que a gente era amigos de verdade. — Hope se levantou e os quatro a olharam com culpa no olhar.

— Hope a gente tinha motivo para fazer isso, mas saiba que não queríamos. Você é a nossa amiga e a única que a gente gostou desse lugar. — Carlos falou e Hope secou algumas lágrimas que insistiram em cair.

— Eu só preciso saber de uma coisa... isso é amizade? É assim que amigos fazem? Por que se for, eu prefiro ficar sozinha. — Hope disse e olhou para cada um ali, esperando por alguma resposta, mas nada foi dito.

A loira de olhos azuis pegou suas coisas e saiu, deixando o grupo de filhos de vilões refletindo as palavras de Hope. Eles não tiram a razão dela, afinal, eles a magoaram. Mal pela primeira vez, se sentia triste por ter feito alguém chorar.

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𝐎𝐔𝐑 𝐋𝐎𝐕𝐄. 𝖻𝖾𝗇 𝖿𝗅𝗈𝗋𝗂𝖺𝗇.Onde histórias criam vida. Descubra agora