Meu nome é Pavitr Prabhakar

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E saiu a notícia, que o mundo não acreditou 🤡

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Era tarde da noite quando enfim chegou em casa. Tinha passado todo o percurso folheando com atenção as pastas de Miguel, percebeu que ele já havia passado pela mão de profissionais extremamente renomados, mas, por quê não continuaram na equipe? Aquela era uma pergunta que frequentemente se mantinha em sua mente.

Você se sentiu aliviada quando destrancou a porta e viu Jeniffer sentada no sofá enquanto assistia televisão e Cecília dormindo com a cabeça repousada no colo da ruiva.

— Cecília estava te esperando, mas acabou dormindo. — Ela disse.

— Ah, meu anjinho. — você sorriu e largou a bolsa em cima da mesa junto das pastas. — Faz muito tempo?

— Quinze minutos, mais ou menos.

— Vou levar ela pra cama.

Com cuidado você pegou a criança no colo para que ela não acabasse despertando. Caminhou com cuidado pelos corredores até o cômodo em que a pequena garota ocupava, ao abrir a porta deixou que a luz dos outros cômodos te guiassem até a cama.

Você colocou sua filha no colchão e a cobriu com o cobertor rosado e felpudo, deixou um breve beijo no rostinho fofo e acendeu o pequeno abajur em formato de flor. Cecília era apaixonada por flores, em quase todos os lugares era possível notar as estampas florais que ela escolhia.

Caminhou para fora do quarto e suspirou em alívio. Era tranquilizante saber que Cecília era bem cuidada, apesar de que em seus planos, queria cuidar e zelar por ela mas infelizmente isso não era possível, não ainda. Você caminhou para a sala onde Jeniffer estava e a viu fumando encostada no balcão, segurando um copo de whisky.

— Vou trabalhar amanhã. — ela disse suspirando. — O que vamos fazer?

— Posso tentar falar com alguém pra ficar com ela, mas a esse horário já é meio complicado. — Você respondeu encarando o relógio na parede.

— Que tal levar ela? Acho que deveria pensar nessa possibilidade. — ela sugeriu te encarando. — Basta um livro de colorir e um de leitura que Cecília fica presa na bolha dela.

— É meio complicado, comecei a trabalhar hoje e logo no segundo dia ter que levar ela. — suspirou frustrada. — Eu não posso perder esse emprego.

— Eu entendo o seu ponto, mas a Cecília não pode ficar sozinha. — a ruiva pontuou com seriedade. — Se eu levá-la para a clínica, ela também ficará sozinha. Pelo menos no seu emprego você pode mantê-la por perto.

Você pensou, pensou e pensou muitas vezes, alinhando cada ponto para tentar chegar a uma conclusão saudável para ambas as partes. Até que uma luz iluminou os seus pensamentos, talvez conseguisse falar com Lyla para levar a pequena e as coisas saíssem bem.

— Eu já volto. — Você falou, saindo em busca do celular.

— Onde vai?

— Fazer uma ligação.

Depois de se certificar que nenhum barulho atrapalharia a chamada, discou o número de Lyla na esperança que ela não estivesse dormindo. Bastou alguns poucos toques para que ela atendesse ao chamado e a voz calma da mulher soou como a voz de um anjo em seu ouvido.

— Lyla, eu preciso de ajuda. — Disse tentando parecer calma.

— Ajuda? Aconteceu alguma coisa? Você está bem? Onde você está? — A mulher começou a bombardear várias perguntas ao mesmo tempo.

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