2017, janeiro
ALISTAIR
Estou na minha sala trabalhando e recebo uma ligação do Ronnie.
*Ligação on*
— Oi, gato. — digo sorrindo.— Oi, Ali. — ele diz num tom incomodado.
— O que aconteceu?
— O seu irmão veio falar comigo no hospital.
— Ah, meu Deus, isso não me cheira bem.
— Tem razão. Ele me ofereceu uma doação pro hospital pra eu te largar.
— Não, ele não fez isso! Caramba!
— É claro que eu não aceitei.
— Eu nem duvidei, Ronnie. Obrigado por me avisar.
— Claro.
— Vou resolver essa história. Tchau, tchau.
— Tchau.
*Ligação off*— Chegou na hora, infeliz. — digo o vendo passar.
Ele passa e eu vou atrás dele.
— Você foi no hospital tentar comprar o cara com quem eu tô saindo?! — entro na sala dele igual um tiro.
— Pô, o cara é fiel, hein. Mas coitadas das crianças, ele não aceitou um centavo do doação que eu ia fazer.
— As crianças passam muito bem naquele hospital, ainda mais com o Ronnie como médico. Elas não precisam de um pulha como você!
— E você não precisa de macho, mas tá aí.
— Para de se meter na minha vida, Tyler! Aceita, eu sou seu irmão e sou gay, você não pode mudar isso!
— O macho é bom assim pra você defender? Queria ver a sua cara se ele aceitasse o dinheiro e te desse um pé na bunda.
— Que cara você fez quando as ninfetas que você sai te deram um pé na bunda depois de aceitar dinheiro do Richie?
Ele fica calado.
— Olha, o gato comeu a língua dele, gente... Fica assim, caladinho, cê fica até mais interessante, irmão.
Saio pleno da sala dele.
— Que filho da... Urgh!
[...]
De noite na minha casa...
— Oi, Ronnie. — digo abrindo a porta pra ele.
— Oi. — ele diz me dando um selinho.
Ele entra.
— O que falou com seu irmão?
— Dei um jeito pra ele parar de latir. E o que você disse pra ele?
— Faltou eu bater nele lá mesmo. Ele ficou falando que você é viadinho e um qualquer de esquina, eu te defendi e falei o quão bom você é.
Ele fica tenso e trava o maxilar.
— Hum... — digo me aproximando dele e o dando um selinho longo. — Você bateria nele?
— Só não bati por causa das crianças e do hospital.
— Você me deu um tesão agora, sabia? Um homem desse me defendendo.
Nos beijamos com muita intensidade, um beijo bem molhado mesmo.
— Me come.
— Senta aí, então.
Sento no sofá, então ele desabotoa a calça e tira o pau pra fora da cueca, mesmo mole é grande.
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Derrota e Vitória (Romance Gay)
RomanceAlistair foi derrotado e precisou viver preso no armário, o acompanhe até sua vitória.