POESIAS METAFORICAS PARA TIRAR O PESSIMISMO

Morte. Parte 1

Um Jovem estava andando pela vida. Não sabia quem era. como seria mas sabia que precisaria mudar seus hábitos.
Ele se xingava.
Se Batia.
Se Humilhava.
Era estranho.
Ele teria aprendido com...

"VOCE SÓ ATRAPALHA A MINHA VIDA"
"VOCE É SONSO CARA??"
"MÓ feio euhein"
"EU NAO GOSTO DE VOCE DESSE JEITO..."
"sai pra lá esquisito"
"Você é tão magricelo, palito, palito de dente"
"Vai sair voando"
"Cabelo cacheado? Vamo alisar fica mais fácil"
"PORCO"
"RELAXADO"
"SUJO"
"DEMONIO"
"SATAN"
"NAO SABE PORRA NENHUMA DO QUE VOCE TA FAZENDO"
"Esquisito"
"Para que pedir desculpas se você vai fazer de novo?"
"Eu não te odeio. mas eu não posso resolver seus problemas. Eu tô tentando seguir com a minha vida agora"

Ele vomitou...
Sangue.
Entranhas.
seu próprio coração.
Ele gritava de dor, Continuava se xingando, enquanto via seu próprio sangue em suas mãos. Era tão gelado.
O garoto esperniava e gritava em negação.
— NAAAAAO PELO AMOR DE DEUS, EU NAO AGUENTO MAIS ISSO. EU NÃO POSSO MORRER, EU PRECISO VIVER, EU PRECISO TER FORÇAS. NAAAAO — Suas cordas vocais não aguentavam mais.
Seu rosto derretia, virava líquido, junto com as suas lágrimas.
Esse garoto se sentia a coisa mais horrorosa vista.
Sequelado.
Fraco.
Uma moça feita de ossos o teve em seu colo.
Ele continuava vomitando sangue. Seus olhos cansados de tanta dor.
Sua matéria machucada pelas ofensas e gritos.
Sua alma gritava por ajuda.
Seu coração pulsando fora do corpo.
Já que o corpo estava derretido e visserado.
A terra acolheu.
Começou a nascer flores onde ele estaria deitado.
Rosas.
Girassois.
Tulipas.
Margaridas.
E a terra brilhante.
A vida ainda continuava ali.
Precisava terminar.
Precisava seguir em frente.
Precisava parar de se matar.
Precisava ver beleza em alguma coisa.
A moça de ossos colocou o coração de volta na caixa torácica.
E lágrimas quentes do garoto começaram a sair e lhe dar a vida.
A sua alma.
Pura forma.
começou a emitir uma luz.
Brilhante como o sol.
Era como se fosse finalmente as últimas respirações daquela matéria murcha.
Para que se fizesse outra no lugar.
E cada xingamento.
Cada humilhação.
Cada rejeição de si.
Uma flor morreria,
E Nunca mais poderia voltar a vida.
Um Senhor de ossos lhe entregou tulipas brancas.

— Se você se xingar de novo, uma dessas morre. —

Então esse garoto se esforçaria para manter a vida das tulipas.
Ja que tinha rosas espinhentas em seu corpo todo.
E Girassois em sua boca e garganta.