TEATRO! EMOÇÕES HUMANAS!

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Sejam bem vindos!
Á peça EMOÇÕES HUMANAS.
Um conto onde emoções naturais são narradas por um ator em um teatro.
ele atuaria em 5 emoções.

Recomendo que leem com atenção.
Usem a imaginação mais pura e bruta para que se possa sentir toda a emoção inconsciente do seu corpo.
Au Revoir.

Felicidade.

A seguir. o Garoto apareceu.
Sorridente.
Parecia até uma criança,
Corria para lá,
Para cá.
Gritava de felicidade.
dançava, a máscara sempre FELIZ.
ALEGRE.
suas roupas cor ouro.
Amarelo, Dourado.
Ele pulava de felicidade
Doces e mais doces.
Sua dança era contagiante.
Gargalhava com força.
Todos começaram a rir da plateia.
A risada as vezes era muito forte.
Ninguém conseguiria segurar.
As vezes ele saia do palco, e puxava pessoas para dançar.
Era de fazer o sangue correr.
Era a mais PURA felicidade.
Ninguém escapava de uma boa alegria.
Lágrimas brilhantes de tanto rir.
Barrigas doendo.
Piadas.
danças.
Festejo.
O garoto voltou ao palco.
Sua Felicidade era tão contagiante
Que o palco de madeira fazia muito barulho.
Levantava poeira.
Mas era incansável.
Era impossível parar.
Mesmo sendo atuação.
As vezes era contagiante.
Era óbvio que o ator e atuação iria se pegar
desprevenido pela própria felicidade.
Jogava flores.
Jogava doces.
Jogava confetes.
Mas num descuido...
Sua máscara caiu e quebrou.
oque fez com que o garoto caísse de joelhos.
Se curvando.
Se escondendo...

Tristeza...

O mesmo começou a chorar muito.
De soluçar.
A Plateia preocupada.
As vezes o garoto gritava de agonia.
Era doloroso.
Vinha lá do fundo.
Começou a chover no palco...
Suas vestimenta foram de dourado.
Para um azul tão escuro.
Tão gelado.
O Garoto começou a deixar uma cachoeira de lágrimas cair em seu rosto.
Uma voz escarancarada de dor e desespero.
Ele não saia dali.
A plateia começou a ficar tão preocupada
que deixaram algumas lágrimas caírem em seu rosto.
Não podiam socorrer o garoto.
Que chorava...
Chorava...
Chorava...
Seus olhos doíam tanto...
As mãos geladas.
As vezes escorria sangue de seu nariz...
de tanto que Chorava.
Ele estava sim...
Triste.
Magoado...
Machucado...
Deprimido...
Ao se acalmar ele olharia para a plateia.
Os olhos vermelhos...
Ele parecia frio...
Parecia em prantos...
Pálido.
a tristeza era visível e viva...
Crianças choravam
Adolescentes Choravam.
Adultos olhavam para cima para não chorar.
O Garoto apenas começou a chorar mais.
Fazendo que adultos chorarem como uma criança...
A criança que foi machucada a anos atrás.
Todo mundo estava melancólico.
Era nítido a frieza do lugar.
Até casacos tiraram de suas bolsas.
Mas...
O Garoto abriu um sorriso
Olhos arregalados

Medo.

as luzes piscavam.
E o garoto se levantou.
Parecia assustado.
Facas apareceram.
Mascaras de terror.
Computadores com defeito.
Pessoas correndo no palco do nada.
O Garoto estava atordoado.
Assustado.
Gritava a cada atuação.
pessoas o puxavam.
Esbarravam.
As vezes o grito do Ator assustava os da plateia.
seus olhos arregalados de frente para uma agulha afiada.
Medo humano.
O Medo de ser demitido.
O Medo de ser rejeitado.
O Medo de mim
Medo de você.
Medo dos outros.
Medo do garoto
Medo da garota.
Medo dos adultos.
Medo de errar.
Medo de mentiras.
O garoto estava pálido.
Assustado.
Pisava em campo minado.
E a plateia tentava o ajudar para onde pisar.
Em um ato falho
ele escorregaria e
cairia no chão.
Todo o Medo passou...
Ele já errou,
não tem mais oque temer...

Nojo...

Já que não temeria mais nada.
O mesmo começou a sentir incomodado.
Debochado.
Enjoado?
Enojado.
De si mesmo.
Mas agora vem o truque.
Todos nós espelhamos inconscientemente.
Ninguém sabe perceber o por quê.
Então o Garoto apenas levantou,
ajeitou seu figurino, e ficou debochando de todos da plateia.
Olhava de cima a baixo.
Olhava com nojo.
Alguns afrontavam.
Alguns ficavam constrangidos.
Mas ele mesmo disse.
"Eu sinto nojo de mim mesmo sabia?
Por estar fazendo isso com vocês."
Mas o mesmo deu de ombros e continuava a debochar.
Andava pelo palco com medo de encostar em...
Água suja...
Meias...
Louças...
Molhos?
O mesmo limpava sua mão
Freneticamente.
O ator ficaria agoniado.
Não saia.
Suas pele derretia.
Todos estavam com um deboche
por estar espelhando o deboche do ator.
Uns sentiam remorso.
Culpa.
Faziam careta.
olhavam de cima a baixo.
Ou limpavam suas mãos com álcool.
Era nojento...
Mas era seguro...
Era bom debochar né?
Eu sei que está lendo com uma cara de deboche.
Eu estou debochando de você amor.
Isso te irrita né?
O Ator começou a se irritar com todos.
Tudo a sua volta irritava o mesmo
O mesmo deu um grito...
De raiva...

RAIVA.

Ele começou a xingar.
A começar a bater os pés,
ele batia os pés com tanta força,
que farpas saiam da madeira.
O barulho irritava os adultos,
crianças, adolescentes.
Palavras de baixo calão.
Resmungos.
Suspiro alto.
O garoto começou a quebrar tudo pela frente.
Rasgar seu figurino.
Ele mesmo ficava na frente do palco
tentando amedrontar o primeiro que visse.
Sua raiva era estrondosa.
Irritava os outros
e irritava a si mesmo
Amedrontada alguns.
Mas outros também se estressavam.
O barulho do chiado das caixas de som.
A luz estourada dava dor de cabeça.
Reclamações e mais reclamações.
Trazia de volta aquela sensação de injustiça dentro de cada um daquela orquestra.
Barulho de garfo no prato.
Copo quebrado.
Aquela pessoa vendo seus defeitos.
Gente mandando oque você precisa fazer.
Mentiras e mais mentiras.
Traição.
Papel rasgando.
O corpo fervia.
O ator socava vidros.
Madeira.
Pisava forte.
E isso te estressa, pois sabe que não é muito inteligente dele se machucar
só vai estressar mais,
e isso te estressa
por estar ouvindo tudo isso.
Mesmo isso tudo

Ser uma apenas uma atuação de teatro.

POESIAS METAFORICAS PARA TIRAR O PESSIMISMO Onde histórias criam vida. Descubra agora