Após horas falando com Regina sobre o mega, elas foram se deitar. Os quartos baixos da plataforma foram evacuados, afinal eram alvos fáceis, então a pouca tripulação que sobrou, mais a tripulação que Regina levou estavam dividindo quartos. E a morena Mills ficou no quarto de Emma Swan.
No silêncio de seu quarto, Emma tomou um gole do whisky, sentindo o calor do líquido descendo pela garganta. A imagem do megalodonte na tela do computador ainda ecoava em sua mente, mas algo mais pesava em seu coração. Ela achava que a morena já dormia. Mas foi surpreendida com a luz se acendendo e Regina tirando o copo de sua mão e sentando se de frente pra ela.
—As vezes por pra fora ajuda.— Regina falou fazendo ela olhar diretamente em seus olhos.
—Regina, você nem imagina o turbilhão que minha vida se tornou. Killian não me trai de hoje.
— Porque segue com o casamento? Você o ama tanto assim?
—Henry é o motivo. — Ela se levantou e pegou a foto do filho e entregou a bióloga. — Temos um tubarão pré histórico a solta e eu aqui chorando.
— Vamos resolver sobre o mega. — Regina sorriu.— mas você precisa estar bem pra isso.
—Eu conheci o Killian eu tinha quatorze anos. Começamos a namorar. Eu amava ele. Com dezoito nos casamos. O sonho dele era ser pai... eu acho que ele me amava, mas tudo foi mudando conforme eu engravidava e perdia as gestações. Ele foi se afastando e me culpando por não dar o filho que ele tanto queria. Até que um dia ele me disse que teria seu filho por bem ou por mal. E eu na época não entendi. Até o dia que ele chegou com minha irmã mais nova a Ingrid, ela estava grávida de três meses, e eles tinham um caso a 9 anos. E eu era casada com ele a 8 anos... então.— ela deu risada e limpou o rosto. —Ingrid deixou claro que não queria a criança. Então acertamos tudo e quando ele nasceu eu adotei Henry legalmente. Killian me prometeu deixar ela. Eu voltei a estudar terminei a faculdade e consegui esse emprego. E durante meu período no mar ele voltou com ela muitas vezes e me culpava pela minha ausência. Porém minha ausência é que paga as contas e banca o padrão de vida dele.
— Ok fora ele ser um merda, ainda não entendi o porquê não pede o divórcio.
— Ele diz que se eu o fizer dará um jeito de me tirar Henry e contar que ele é adotado.
— Emma basta arrumar um bom advogado. E sobre a adoção uma hora seu filho vai descobrir, melhor que seja por você.
—Sinto como se o mundo tivesse resolvido cair sobre a minha cabeça.
—Ás vezes, a vida nos testa de maneiras estranhas. Sei que acabamos de nos conhecer, mas estou aqui Emma.—A fragilidade de Emma era palpável naquele momento, suas emoções tumultuadas misturando-se ao som do oceano lá fora.
—Obrigada.— Emma falou tendo sua mão acariciada. Ela olhou nos olhos de Regina, encontrando um lampejo de compreensão.
— Sem problemas. Estamos todas enfrentando nossas tempestades. Se precisar conversar mais, estarei aqui. Agora acho bom você deitar e descansar. Teremos um dia longo amanhã. — Emma respirou fundo mais concordou.
Enquanto o alerta vermelho permanecia ativo e o megalodonte continuava a desafiar a equipe, um vínculo singular se formava entre Emma e Regina.
Enquanto a noite avançava, os membros da equipe se revezavam na vigia, atentos aos sensores que detectavam movimentos nas águas circundantes.
Após a intensa conversa, Emma e Regina decidiram descansar. Regina, já deitada, observava a engenheira com uma mistura de compreensão e preocupação.
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Mar Profundo - Swanqueen
AçãoEm uma plataforma petrolífera em alto mar, a engenheira Emma Swan se vê presa em um pesadelo quando uma explosão acidental libera um megalodonte pré-histórico.