FʀᴇᴇɴBᴇᴄᴋʏ • 𝐆𝐄𝐍𝐄𝐒I𝐒• (ปฐมกาล) 𝐕𝐢𝐬𝐢𝐬𝐨𝐧

20 - Veinte -

                                             
Planeta Gênesis, Ano de 2703.

                     

Narrator's Point of view

                     

Com o pensamento inundado de bons momentos com Freen, Rebecca entrava em sua casa e encostava a porta com um sorrisinho bobo em seu rosto. Após passar uma tarde inteira com a garota de olhos verdes, a mais nova voltou para a casa quando a noite já caía, acompanhada de Freen, que se despediu na porta de sua casa antes de voltar para o seu próprio aconchego.

                     

Se jogou no sofá e atirou a cabeça para trás, deixando um longo suspiro se esvair de seus pulmões. Freen havia sido tão doce e ao mesmo tempo tão ousada. Estaria ela flertando ou seria imaginação de Rebecca?

                     

A mais nova não percebeu o enorme sorriso moldar seu rosto ao se lembrar do delicado toque dos lábios de Freen no canto direito de sua boca. Pegou uma almofada e pressionou-a contra o próprio rosto, soltando um gritinho de empolgação abafado. Não conseguia parar de pensar em Freen desde que a vira e, agora que sabia que não estava contaminada, poderiam ter algo mais íntimo do que um simples beijo no rosto, se Freen quisesse, claro.

                     

"Por que essa felicidade toda, mi hija?" A voz de Sinu preencheu o ambiente, fazendo Rebecca retirar a almofada do rosto e sorrir para sua mãe.

                     

"Ah, mãe, ela é tão maravilhosa." Disse aos suspiros. Sinu correu para o sofá e jogou a almofada que Rebecca cobria o rosto em seu colo assim que se sentou.

                     

"Vamos, me conte tudo!" A mulher exigiu empolgada. Adorava fofocar com a filha como se ainda fosse adolescente, não por se achar uma e sim por, além de mãe, também ser amiga de suas filhas.

                     

"Não rolou nada demais, mas ela me fez flutuar e me mostrou onde o arsenal deles ficam, acredita? Isso mostra que ela confia em mim." Disse sonhadora.

                     

"Te fez flutuar de paixão?" Sinu perguntou confusa e Rebecca gargalhou.

                     

"Não, mãe. Eu literalmente flutuei, mas aí teve um momento onde ela segurou minha mão e eu já não sabia dizer se era sonho ou não." Disse mordendo seu lábio inferior, contendo mais um sorrisinho bobo.

                     

"Vocês deveriam parar com essa fofoca toda sobre essa pendeja e fazer algo divertido."

                     

"Alejandro, fique calado porque você é o mais fofoqueiro. Além de ouvir a fofoca ainda faz escondido." Sinu disse e Rebecca riu da carranca que o pai colocou no rosto.

                     

"Eu não ouvi por querer. Estava apenas passando."

                     

"Durante a conversa inteira? Estava passando andando com as mãos ou a passos de tartaruga?" Sinu brincou, vendo o homem bufar e ir para a cozinha.