13 - União

133 11 6
                                    


☆*:.。.

Noel desmaiou quando a adrenalina passou e esperava na recepção do hospital por notícias de sua filha e de seu ômega.
Pearl chegou em tempo recorde, e sabendo que uma ambulância já estava a caminho, pois ligou enquanto corria até a casa de seu amigo, o máximo que pode fazer foi pedir a ele que se trocasse enquanto limpava minimamente Win e a linda menininha deles. Agora ela estava na enfermaria o observando enquanto seu estimado irmão não acordava, deveria ter sido um choque e tanto ter que realizar o parto da própria filha, o casal foi reconhecidamente forte. Pearl se lembrava que Men não conseguia nem acompanhá-la durante o parto, no primeiro filho, ele desmaiou e depois ela o poupou disso, mas isso não fez ele ser um pai ruim, era apenas uma condição da qual ele não conseguia acompanhá-la e respeitava os limites do marido.

Assim que ele acordasse, a amiga ômega contaria que seus amores estavam bem graças a atitude e ação rápida dele, mãma e bebê ficariam em observação por um dia e poderiam voltar para casa. Apenas a mãe de Bright e Pearl vieram, os alfas ficaram cuidando das crianças, que se assustaram quando as sirenes entraram na propriedade, ficou a cargo deles explicar o que estava acontecendo. Ela sabia que o amigo não retornaria para casa com elas e apenas estava aguardando ele acordar, já que a mãe dele estava com Win agora.

A mãe de Bright esperou que trouxessem o bebê após o exame, seu genro já havia sido examinado e mesmo resistindo, a exaustão o derrubou, e dormia tranquilamente agora. Uma enfermeira entrou com sua netinha, que foi colocada em uma caminha alta, apropriada para a recém-nascida, ao lado de Win. A mais velha agradeceu e a enfermeira se retirou, o médico viria em breve para conversar com os papais.

Instantes depois, Bright entrou no quarto e derrubou lágrimas silenciosas quando a mãe o abraçou e disse que tudo estava bem. Ele tomou seu lugar ao lado de seus amores, segurou em uma das mãos do ômega e a beijou, ficou vigilante quando a mãe e a amiga voltaram para casa. Ele agradecia pelas mulheres fortes que tinha em sua vida, e também agradecia por seu ômega ainda estar dormindo, não pretendia contar sobre como fraquejou e demorou a estar do seu lado.

O alfa alternava seu olhar entre a filha e seu ômega, que dormia tranquilo, ele estava ainda mais lindo aos seus olhos, corado e brilhante. Nada como a palidez e bagunça de antes, ao contrário dele, Win foi forte e corajoso; o alfa se manteve firme, mas ao revisar o caso, era sincero ao dizer que não sabia como conseguiu. Ele achava que foi o maior feito de toda a sua vida, e também decidiu de imediato que não cobraria mais filhos de seu ômega, o alfa acompanhou em primeira mão o sofrimento de colocar um filho no mundo.

Noelle deu uns grunhidinhos e Bright, que também permanecia de olho na filha, colocou uma mão sobre ela e afagou a menininha, fruto de seu amor mais puro. A criança se acalmou e voltou a dormir, o alfa sorria emocionado, ainda desacreditado de que era pai.
Em contrapartida, Win acordou, sentindo uma estranha leveza, mesmo estando dolorido. Ele identificou o local quando abriu os olhos, se dando conta de que adormeceu, seus olhos pegaram a cena de Bright sorrindo para a filha, ele se sentia orgulhoso e realizado, apertou levemente a mão do alfa, que segurava a sua.

Bright rapidamente o olhou e se levantou, dando um beijinho nele, obviamente o questionando e se certificando de que estavam realmente bem, ficaram embebidos em amor até a chegada do médico.
O médico rendeu-lhe elogios e também um puxão de orelha, por não ligar imediatamente para a emergência, mas na hora que tudo está acontecendo é difícil raciocinar. O cônjuge de Farah, explicou a ambos que tudo estava bem, todos saudáveis, porém passariam a noite em observação, ninguém ousou discutir. Win se sentia muito bem, melhor do que quando teve que fazer cirurgia para ter o primeiro filho. Sua filha veio dolorosamente, no entanto, a recuperação seria menos traumática e não o incapacitaria totalmente.
O casal estava deitado na cama do hospital, com a filha nos braços, Noelle era uma pequena preguiçosa, muito dorminhoca, os pais não conseguiam tirar os olhos dela.

x-christmas Onde histórias criam vida. Descubra agora