6 - Mordida

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☆*:.。.

Parado em cima daquele animal, que relinchava para seu dono, indo abrir uma porta lateral enorme para poderem sair e o alfa o levar onde quer que fosse, o ômega tremia um pouco. Uma mistura de ansiedade e nervosismo, ficaram tão absortos na saudade de uma troca íntima que ao ouvir o choro da pequena Jing ao longe, acharam que deveriam resolver seus desejos bem longe de toda família.

Bright arrastou a porta estilo celeiro dando a passagem necessária e confortável para saírem, a única opção para se aliviarem era sua casa inacabada, era para lá que levaria o ômega. Com medo de que chamasse Win e ele disparasse sem controle fazenda afora, voltou para ele, colocou o pé no estribo e se impulsionou novamente na coluna da sua menina, Win ficou nas costas do alfa, e rapidamente laçou sua cintura o apertando forte com medo de cair.
Fazendo um chamado esquisito com a boca, o alfa incitou o animal a marchar em direção a saída, mantendo uma mão em cima das do ômega que o segurava esmagadoramente na barriga.

O vento frio bateu em seu peitoral descoberto, choveria em breve, sua casa ficava um pouco distante da dos pais, mas no mesmo terreno.
Ele estava indo na direção da casa em uma marcha cadenciada, não queria assustar Win, deveria tê-lo mantido ali na sua frente, mas poderiam cair se continuassem a trocar beijos escaldantes. No entanto, o ômega estava determinado a provocá-lo, sentia as lambidas em suas costas, prováveis chupões e muitas mordidas; não obstante, sentia a ereção esfregando nas suas costas e agora as mãos safadas o arranhando e beliscando seus mamilos.

"Win, não me provoque."

Avisou o ômega no cio, que parecia indiferente ao perigo iminente.
O ômega queria aproveitar cada segundo desse 'advoboy', a pele levemente suada deixava seu cheiro mais pronunciado, isso o estava tirando qualquer juízo, Noel parecia ser um fetiche com pernas, toda vez o surpreendia. Portanto, fez ouvidos surdos ao aviso.

'Eu gosto de te provocar! Vai fazer o que, alfa?'

Pensou, já abrindo o botão da calça jeans alheia e posteriormente o zíper, gemeu promiscuamente, mordendo o ombro dele e enfiou a mão na cueca, pegando seu presente, grosso, quente, molhado. Sua lubrificação deveria ter molhado sua calça, só com o pensamento de ter esse homem, por sorte vestia um casaco comprido para quando voltasse para casa tivesse alguma privacidade.

O alfa parou bruscamente sua menina, fazendo o safado as suas costas apertar seu pau como uma rédea, ou como se quisesse arrancar sua masculinidade.

"Porra, Win!"

Gemeu, inclinando a cabeça para o céu, seu lobo fez o mesmo preparando um uivo. Mas a única coisa que se anunciou foi um trovão ao longe.
Passado o sustinho, Win estimulou seu garanhão, espalhando a umidade de sua glande para uma punheta mais úmida, gemia, babando e mordendo as costas de Bright como se estivesse sendo estimulado também.

Bright segurou na sua coxa com força, estavam perto da casa dos pais ainda, mas esse cachorrinho no cio testava todos os seus limites e literalmente fodia com suas regras. Levantou a perna de Win, que sentiu medo de cair ao perder o mínimo de equilíbrio e parou sua safadeza.

"Passe seus braços ao redor do meu pescoço se não quiser cair, NatalinoWin!"

  Falou rigidamente, suas mandíbulas cerradas, marcavam um ponto de tensão.
O ômega mais que depressa enlaçou o pescoço dele, imaginando que iniciariam a galope para algum lugar, após sua provocação inocente. No entanto, Noel se inclinou como se fosse descer do cavalo e puxando sua perna com a mão das rédeas o girou com a outra o trazendo para seu colo.

Win gritou pelo movimento inesperado, se agarrando ao pescoço dele e arranhando sua nuca; se viu de frente para Bright, com as pernas ao redor da cintura do alfa.
Puxou uma longa respiração, engoliu em seco ao se encontrar face a face com o alfa que o olhava perigosamente.

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