10. Cobra entre leões

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Narrado por Sirius Black:

Ao acordar com a ressaca pesando, meus olhos se abriram lentamente, e ao olhar ao redor do quarto, percebi que Valerie ainda estava dormindo nos meus braços. O silêncio dominava o ambiente, e a luz suave do domingo filtrava pelas cortinas.

Cautelosamente, ergui-me sem acordá-la, sentindo cada batida da minha cabeça latejante. James já estava acordado, e ele sorriu, desejando bom dia com uma pitada de sarcasmo.

James:
— Bom dia, dorminhoco. Parece que a noite foi interessante.

— Não me lembre. Minha cabeça tá até latejando.

James riu, consciente da ressaca que me afetava. O domingo se desenrolava preguiçoso, e a presença tranquila de Valerie dormindo acrescentava uma nota de serenidade ao ambiente.
Eu encarei James e suspirei.

— James, ontem, quando você e Val saíram do banheiro... isso significa que vocês vão voltar?

James, esfregando a testa com uma expressão séria:
— Sirius, não é assim. Eu e Lily estamos ficando sérios, e o que rolou com Val foi um erro. Uma confusão.

— Você tem certeza? Não quero que ela saia magoada. Ela é minha melhor amiga, James.

James, com sinceridade:
— Eu sei, Sirius. Eu também não quero magoá-la. Eu e Lily estamos tentando algo, e Val merece alguém que a valorize.

Peter e Remus começaram a despertar no quarto. A ressaca ainda pesava em nossas cabeças.

Peter, bocejando:
— Bom dia, pessoal. Dormiram bem?

Remus, esfregando os olhos:
— Se bem que a noite foi meio conturbada.

Olhei para James com um olhar sério.
— Você não tem ideia.

Peter, arqueando a sobrancelha:
— Olha só, a cobrinha ainda está aqui.

Observando Valerie ao meu lado, com um sorriso sutil, murmurei:
— Ela é minha melhor amiga. Só estava cuidando dela.

Valerie acordou aos poucos, e ao perceber que estava em meus braços, seus olhos encontraram os meus. Ela cumprimentou, sem muita animação:

Valerie, com um leve sorriso:
— Bom dia, Sirius.
Eu sorri em sinal de resposta.

Ela lançou um olhar mortal a Peter, que imediatamente se retraiu arqueando as sobrancelhas.

Valerie, com sarcasmo:
— Animados como uma cobra, não é, Peter?

Eu e os garotos não deixando de rir com o comentário dela, parece que alguém estava acordada minutos antes.

Enquanto os outros se levantavam para ir almoçar, permaneci com Valerie na cama. Aproveitei o momento e sugeri:

— Que tal irmos a Hogsmeade depois do almoço? Seria um ótimo jeito de espairecer.

Valerie, pensativa, concordou. Porém, antes, ela precisava sair da comunal sem ser notada, já que era da Sonserina e estávamos na Grifinória.

Valerie, sussurrando:
— Vou precisar de uma capa de invisibilidade ou algo do tipo. Não quero despertar curiosidades.

Planejamos meticulosamente a estratégia para que Valerie pudesse sair incógnita da comunal, mantendo nosso pequeno plano entre nós dois.

(...)

Valerie conseguiu sair da comunal da Grifinória sem chamar atenção. Ela se aproximou de mim com um sorriso discreto.

Valerie, sussurrando:
— Missão cumprida. Vou voltar para a comunal da Sonserina, tomar um banho rápido, e nos encontramos no Salão Principal para almoçar antes de irmos a Hogsmeade, certo?

Assenti com um sorriso. Enquanto Valerie se afastava, eu me preparava para o almoço, ansioso pelo tempo que passaríamos juntos em Hogsmeade.

Narrado por Valerie Gray:

Cheguei à comunal da Sonserina, onde a quietude imperava. Ao entrar no dormitório, encontrei Narcisa e Andrômeda, ambas me observando com expressões curiosas e sorrisos maliciosos.

Narcisa, com um ar de desprezo e preocupação:
— Onde você esteve a noite toda, Valerie? Certamente não aqui na Sonserina.

Andrômeda, mais curiosa do que desdenhosa:
— Dormindo na Grifinória, hm? Conta tudo, Valerie.

Enquanto eu tentava contornar as perguntas insistentes das duas, sabia que, mesmo sem dizer uma palavra, minha escapada noturna não passaria despercebida.

Encarando os sorrisos maliciosos de Narcisa e Andrômeda, respirei fundo antes de responder.

— Bem, eu decidi variar um pouco. Bebi um pouco demais e acabei dormindo no dormitório da Grifinória. Nada demais, apenas uma noite divertida.

Narcisa, provocativa:
— E quem foi o sortudo da Grifinória?

Andrômeda, rindo:
— Aposto que foi algum maroto, sem dúvidas.

Eu ri com o comentário de Andrômeda.
— Deixem de especular, meninas. Foi só uma noite comum. Mas, mudando de assunto, acho que vou tomar um banho antes do almoço.

Deixei-as com curiosidade pairando no ar, enquanto eu, por um instante, considerei contar sobre o beijo de James. No entanto, decidi guardar esse segredo por enquanto.


Continua...

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NOTAS DA AUTORA.

Digam aí o que vocês estão achando.

Me perdoem por qualquer erro ortográfico!

Por favor votem para eu continuar a escrever.

𝗠𝘆 𝗹𝗼𝘃𝗲 𝗳𝗼𝗿 𝘆𝗼𝘂 𝗶𝘀 𝗿𝗶𝗱𝗶𝗰𝘂𝗹𝗼𝘂𝘀 - 𝑆𝑖𝑟𝑖𝑢𝑠 𝐵𝑙𝑎𝑐𝑘Onde histórias criam vida. Descubra agora