† 04 - O salão de Belzebu

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Lado a lado, Lúcifer e Galgal caminham na direção do que parece uma enorme construção rebuscada e ostentosa

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Lado a lado, Lúcifer e Galgal caminham na direção do que parece uma enorme construção rebuscada e ostentosa. As paredes eram feitas de pedras escuras e o telhado colorido estava cheio de pequenos animais alados rodeando as saídas de fumaça. A cada passo que davam, mais o cheiro agradável conquistava as narinas de Lúcifer.

— Parece que não como nada há séculos. — Lúcifer apoiou a mão na barriga e a sentiu roncar.

Quando olhou para o lado, viu Galgal caminhar com o olhar perdido e a baba escorrendo dos cantos da boca. A cada passo dela, os peitos pulavam. Lúcifer passava tempo demais olhando para os peitos dela.

Sentiu novamente o formigamento no próprio ventre e caiu de joelhos sobre a terra seca e escura. Gemendo de agonia. Algo dentro dele parecia ferver e queimar, mas Lúcifer era incapaz de controlar. Galgal parou ao lado dele.

— Lúcifer! — Preocupada, o abraçou e segurou o rosto dele com as duas mãos.

— Gal... seu toque...— gemeu baixinho ao perceber como as mãos dela pareciam acalmar os nervos dele.

Galgal parou e deslizou a mão pelo tronco do anjo. Ela o observa com cuidado e limpa os cantos da boca com o braço. A cada toque, Lúcifer parece se acalmar.

— O que é isso, Galgal? — Ele pergunta em aflição, temendo estar acometido de uma doença incurável devido à incompatibilidade angelical e o ambiente infernal.

Galgal ri.

— Lúcifer, você está com tesão.

— Então me ajude a resolver isso — pediu tão manhoso que Galgal pode sentir o meio de suas pernas umedecer-se. Ela adora quando machos imploram.

— Eu adoraria, mas seu corpo ainda não está pronto — suspira. — Veja bem, por ser anjo, você não tem... receptores de prazer carnal, se assim podemos dizer. Eu sou asmodiana, então te excito na mesma proporção que te alivio. Se eu ficar longe, talvez diminua o seu desconforto.

— Não se atreva a ficar longe de mim — ele a agarra pelo pescoço e pressiona a ponta do dedo indicador contra a nuca dela, puxando-a para mais perto. — Eu preciso de você ao meu lado, Galgal. Eu preciso de você.

Ela acaricia o rosto do anjo e sorri gentilmente. Em seguida, se aproxima e o beija.

Os dois trocam carícias por alguns instantes até que ela avança. Lúcifer retribui o beijo com certa experiência, surpreendendo Galgal. Mesmo sendo anjo, ele já tinha se atrevido algumas vezes com uma Virtude ou outra. Sempre foi um anjo com tendência a cair.

Galgal se afastou dos lábios dele e sorriu.

— Você me acalma — Lúcifer sussurra para ela sem soltá-la.

— Estarei ao seu lado até o fim, senhor Lúcifer.

Às portas do salão, não precisaram bater para que elas se abrissem.

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⏰ Última atualização: Jan 11 ⏰

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