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— A torta estava uma delícia, dona Jussara – elogio deixando o garfo de lado

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— A torta estava uma delícia, dona Jussara – elogio deixando o garfo de lado.

Estamos reunidos na sala, conversando ecomendo a torta de morangos que ela e Giana prepararam.

— Obrigada, querida — ela me responde carinhosa – e me chame apenas de Ju, por favor.

— Certo — retribuo a simpatia e recolhoos pratos sujos para levá-los a cozinha.

— Não, amiga, você é visita. — Giana ospega da minha mão e se levanta.

Acompanho a loira e a ajudo a lavar tudo, é o minimo que posso fazer já que estou na casa dela.

E com o irmão dela.

Falando em Gustavo, tivemos um bom momento na piscina hoje.

Ficar abraçados apenas conversando e decidir parar de usar preservativo foi importante para mim.

Agora entendo o medo de Giana a respeito de seu irmão. Enquanto as coisas estão dando certo, não vou mexer em nada, gosto do nosso do que fazemos, mas também não posso me permitir iludir por Gustavo.

 Enquanto as coisas estão dando certo, não vou mexer em nada, gosto do nosso do que fazemos, mas também não posso me permitir iludir por Gustavo

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As meninas sairam para a cozinha e aproveitei o silêncio para olhar asnovidades em meu Intagram.

Meus amigos e eu temos um grupo onde mandamos as publicações dos perfis de fofoca que seguimos e rimos muito dascoisas que acontecem por aí.

Dizem que mulheres são fofoqueiras, mas acho que os homens são mais.

Qual é, quem não gosta de falar da vida dos outros?

— Querido — minha mãe me chama.

— Sim, mãe? — levanto o olhar para ela.

Minha mãe limpa a garganta e começa a falar:

— Eu sei que você não é mais uma criança e tem suas vontades — a olho confuso — mas não acho que você e Ana Flávia seja uma boa ideia.

— O quê? — questiono franzindo a testa.

— Eu encontrei o pacote do preservativo lá fora, filho — revela Jussara. — aliás, não deixe lixo para trás, por favor.

— Tá bom, vou verificar pra ver se está tudo limpo da próxima vez. — dou de ombros e volto a olhar meu celular.

Esse tipo de assunto não é o melhor para se ter com a mãe, quanto menos falar é melhor.

— É esse o ponto querido. Será que é melhor não haver uma próxima vez? – ela chama minha atenção novamente
—Tenho certeza que sua irmã nem sabe.

— Não, porque não é problema dela – sou rude sem querer — desculpa.

— Gustavo, você nunca me apresentou uma namorada e sei muito bem que não é porque você não sai com ninguém — mamãe também é mais dura na fala — Ana Flávia é uma boa garota e Giana gosta de ter ela por perto, não é justo que você estrague isso magoando a menina.

Rio com tom de indignação e a olho incrédulo.

— "Estragar"? É o que acha que vou fazer?aponto para mim mesmo. — Se quiser saber, Giana não é a única que gosta de ter Ana Flávia por perto, não quero que isso acabe.

Um momento de silêncio toma conta da sala de estar e quando minha mãe abre a boca para responder, as meninas retornam.

— Lavamos tudo, até a forma da torta — conta minha irmã orgulhosa.

— Obrigada queridas, não precisava — agradece Jussara com um sorriso forçado.

Minha expressão mal humorado não ajuda a esconder a discussão e as duas amigas se entreolham confusas.

— Vou pro meu quarto. — declaro me levantando de uma vez e subindo asescadas com pressa.

Chegando nele, bato a porta sabendo que pude ser ouvido lá de baixo e me jogo na cama.

Sei que isso é mais dramático que o normal para mim, mas nesse momento não estou preocupado com isso.

Estou só puto mesmo.

Estou só puto mesmo

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𝐇𝐀𝐑𝐃 | miotela ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora