Alguns anos atrás, uma reunião de líderes sobre como deter o homem que controlava feras poderosas resultou em uma chacina feita por Drago Sanguebravo. Esse homem tirou os pais do jovem Jörmun quando ele tinha apenas 5 meses de vida.
Jörmun foi criado por sua avó, a antiga anciã e esposa do falecido líder da ilha Hati. Jörmun, desde tenra idade, viu-se envolto em uma ligação singular com os dragões da ilha Hati. Órfão de pais que tombaram nas garras impiedosas de Drago Sanguebravo.
Com apenas cinco meses de vida quando perdeu os pais, Jörmun desenvolveu uma afinidade natural com os imponentes dragões que vagavam pelos confins da ilha. Enquanto as feras poderosas eram temidas por muitos, para Jörmun, eram companheiras leais, confidentes silenciosas em meio ao vasto e selvagem território.
Seus olhos, de um azul profundo, refletiam a determinação e a compreensão única que cultivara para entender as criaturas aladas. Enquanto outros vikings mantinham distância, Jörmun mergulhava nos mistérios dos dragões, aprendendo seus padrões, respeitando suas personalidades complexas.
À medida que crescia, Jörmun tornou-se um eco dos rugidos dos dragões, seu próprio coração batendo em harmonia com os poderosos seres. Sua habilidade para se comunicar com eles transcendeu as palavras, uma ligação intrínseca que poucos na ilha compreendiam.
A tragédia pairou sobre a vida de Jörmun quando, aos 10 anos, sua avó, a antiga anciã e guardiã da sabedoria da ilha Hati, sucumbiu a uma doença grave. O luto envolveu o jovem viking, deixando-o órfão e marcado pela perda da figura materna que o havia guiado por anos.Enquanto a ilha lamentava a partida da sábia anciã, os rumores da ascensão de Gorg Pele de Urso começaram a ecoar entre os vikings. Ambicioso, mas não desprovido de méritos, Gorg aceitou o manto de liderança em meio ao luto que envolvia a comunidade.
Jörmun, agora órfão e isolado, observou a transição de liderança com olhos atentos. Gorg, com sua pelagem densa e postura imponente, assumiu o papel de guiar o destino da ilha. Embora muitos temessem que as mudanças fossem drásticas, Gorg mostrou-se astuto, mantendo uma estabilidade relativa e respeitando as tradições fundamentais.
O novo líder, consciente da descendência de Jörmun, surpreendeu ao oferecer apoio ao jovem, mesmo quando ele escolheu seguir um caminho mais solitário. Gorg, percebendo o potencial único de Jörmun, agiu nas sombras, protegendo-o de ameaças invisíveis e ajudando-o a prosperar na floresta.
Assim, a ilha Hati, marcada pela perda da antiga anciã, viu um capítulo de sua história se desdobrar com a ascensão de Gorg Pele de Urso. O destino de Jörmun, entrelaçado com as mudanças na liderança, estava prestes a tomar rumos inesperados, moldando não apenas sua jornada, mas também o equilíbrio delicado entre os vikings e os dragões da ilha.
Jörmun, agora com 17 anos, era uma presença solitária, mas sua conexão com os dragões era uma fonte de força e sabedoria. Em um mundo onde os vínculos entre homens e dragões eram muitas vezes marcados por conflitos, Jörmun permanecia como um elo singular, desvendando os segredos dos dragões e explorando o potencial de uma convivência pacífica.
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Dragões, aprendendo e vivendo
FantasyNão é só em Berk que aprenderam a treinar dragões e o jovem Jörmun mostrará isso