Capítulo 11- Sangue clama por sangue

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O príncipe Caolho deixou Vhagar no fosso com os outros dragões e foi até se encontrar com sua mãe , os membros do conselho, e o irmão na sala do trono.

Quando Aemond entrou na sala, seu olho de safira brilhava como se estivesse vivo. Um sorriso se encontrava nos lábios de Aemond, mais presunçoso do que de costume, mas no fundo daquele sorriso tinha arrependimento mesmo que bem disfarçado.

-Irmão-Disse Aegon, sentado no enorme trono de ferro, ao ver o irmão mais novo entrar-Espero que sua viagem tenha sido produtiva.

Aemond pareceu não gostar de ver o irmão no trono, mas ajoelhou mesmo assim.

-Meu rei-Ele disse-Foi melhor do que poderíamos imaginar.

-Meu filho-Disse Alicent.-, então você conseguiu selar o pacto de casamento?

Seu filho assentiu.

-Fiz muito mais do só isso, mas sim-Ele respondeu-Tenho o prazer de anunciar que casarei com a filha mais velha de lorde Borros, Cassandra-Ela era a mais bonita e seu pai me garantiu que logo irá florear-Deu um sorriso travesso-E logo irei deflorá-la; embora não veja porque deixar suas irmãs esperando.

Aquilo tirou uma risada de Aegon, mas deixou os outros membros do conselho claramente constrangidos. Alicent também não havia gostado do que ouvira.

-Aemond-repreendeu Alicent-, vossa esposa é uma donzela e de uma casa de respeito, assim como as irmãs dela, tenha mais respeito ao falar delas.

O olho de safira de seu filho brilhou ao ouvir aquilo.

-Oh, mas eu respeito ambas igualmente, mãe-retorquiu Aemond-De fato, eu beijei cada uma delas igualmente-Ele passou dois dedos nos lábios, como se estivesse se lembrando da suavidade dos lábios das donzelas.-Lorde Borros garantiu que Maris era a mais esperta, mas não era nada bela como as irmãs e seu beijo era simples... Já Cassandra é mais do meu gosto; ficando vermelha e envergonhada, mas sei que ela gostou do que teve. E tem boas ancas, é claro, vou lhe meter um filho, logo, logo.

-Pelo Deuses...-Disse Tyland Lannister, ficando vermelho.

-Vai gostar dela mãe-Disse Aemond-Vai lhe dar muitos netinhos novos.

-Assim eu espero meu filho, já que perdi dois.-Disse Alicent, desconfortável olhando para Aegon-E espero que sejam felizes juntos.

-Quem sabe-Aemond disse-Talvez se Borros não tiver um filho, eu possa ser o novo lorde de Ponta Tempestade. Talvez a esposa dele morra com o bebê, diferente daquela buceta velha em Pedra do Dragão.

-Meu princípe-Disse Otto-Não deveria falar assim do vosso futuro sogro.

Aemond olhou para o avô com uma cara sem graça.

-Desculpe Lorde Mão, não sabia que estávamos brincando de cortesia.

-Irmão-Chamou Aegon, no alto do trono de espadas retorcidas-, eu o parabenizo pelo vosso casamento, mas você disse que havia conseguido algo muito melhor do que nós jamais imaginaríamos... O que você conseguiu?

Aemond sorriu e seu olho de safira brilhou.

-Matei Lucerys -Revelou Aemond, no auge do orgulho- A aberração veio reivindicar apoio e tentou voar para longe com o rabo entre as pernas quando não conseguiu nada.

Um silêncio tomou conta de todos na sala, conforme Aemond os chocava com suas palavras.

-Vhagar esmagou seu minúsculo dragão-Ele revelou-Eu vi o bastardo de Rhaenyra cair em desespero nas águas. Eu reivindiquei minha vingança.

Alicent empalideceu ao ouvir as palavras do filho.

Matou Lucerys?, ela pensou desesperada, como pode ser tão tolo, meu filho? Tão imprudente?

Fogo do InvernoOnde histórias criam vida. Descubra agora