Deu certo

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Sn Point of view

   Logo um segurança chegou e me acompanhou até a "minha casa". O problema é que eu não tinha o número da casa, eu só sabia o nome da rua Beverly Park Ln.

   Mesmo assim consegui enrolar o segurança, já acabei descobrindo se chamar Oliver, que ele era casado a três anos e ela estava grávida de sete meses de uma menina que iria se chamar Amelia.

-Bom aqui nessa rua é a rua que você falou o nome, você já chegou a ver a casa pelo menos? - pergunta.

-A sim na verdade eu não me lembro qual é não, meus pais me falaram pra mim vir que teria alguém na casa. - respondo tentando enganar ele e parecia que eu estava conseguindo.

-Claro, bom essa é a primeira casa da rua, a rua tem ao todo oito casas numeradas já construída e duas que não poderiam ser construídas, mas com dinheiro tudo pode ser realizado. Mas essa conversa não interessa a você, então como você vai fazer ir de casa em casa, ou algo do tipo? - questiona querendo saber o que nem mesma eu consigo imaginar.

-Pode ser eu passo de casa em casa para você não levar a culpa ou algo do tipo. - depois de terminar de falar vou em direção ao portão da primeira casa da rua.

-Bom dia senhor, gostaria de conversar com o dono da residência, ele está? - pergunto ao homem que eu deduzo ser um dos seguranças da casa.

-Sim o senhor Smith está trabalhando, vai querer deixar recado? - ele pergunta.

-Não, muito obrigada. - agradeço indo em direção ao Oliver para ir pra próxima casa.

-Não era essa casa, vou na próxima pra ver se é e espero que seja. - falo pra ele.

-Vamos indo então, logo a frente tem a próxima casa. - concordo com a cabeça indo em direção ao próximo portão.

-Bom dia senhora, gostaria de saber se o dono da casa está? - pergunto a mulher que parece ser a governanta da casa.

-Oh... na verdade é a dona e não a senhora Davis não se encontra na residência. - responde com um sorriso no rosto.

-Ok, obrigada. Muito obrigada pela atenção, mas preciso ir agora, com licença. - respondo sorrindo feliz, pela felicidade da mulher.

   Acabei passando em mais quatro casas, além das primeiras duas e descobri só que ao todo, das seis casas que eu já passei quatro são mulheres que são a dona da residência e as outras duas são homens que nem se quer param em casa.

   Já estava começando a me cansar, faz mais de três horas que estou passando de porta ou portão para saber que é o dono ou dona do lugar. Até o segurança já está cansado.

-Sn já está dando a hora do almoço, você não vai querer ir almoçar e depois continuamos? - ele me questiona com um tom de voz de cansaço.

-Não tem aonde eu comer e meus pais mandaram eu ir para nossa nova casa que lá iria ter almoço pra mim. - eu falo e ele só concorda com a cabeça.

-Bom aqui é a próxima tem só mais duas essa e a outra ali da frente, espero que seja essa por que eu realmente me cansei de andar. - concordo com ele e vou em direção a porta daquela casa.

-Bom dia, o dono da residência se encontra aqui agora? - pergunto para uma mulher muito elegante que não parecia ser uma empregada pela roupa, se não fosse a dona da casa.

-Oh... na verdade pequena já é de tarde e o Justin não está, é difícil aquele homem parar em casa. - a hora que ela fala o nome do MEU pai eu começo a comemorar de alegria, é claro que só por dentro, por que por fora eu estava tranquila.

-Ah... eu... Só um momento. - falo pra ela e vou em direção ao Oliver agradecer ele.

-Oliver, finalmente achei a casa em que os meus pais falaram, muito obrigada por me ajudar. Olha eu vou te dar só por ter sido um segurança muito bom. - falo e entrego cem dólares pra ele.

-Eu não posso e não devo aceitar seu dinheiro. Eu só fiz meu trabalho, nada mais que isso. - fala com um tom de voz de indignação.

-Ok, pelo menos posso te abraçar? - pergunto.

-Ah... eu acho que não tem problema nisso. - responde meu sem jeito.

   Durante o abraço eu coloco a nota de cem dólares no bolso dele e ele nem percebe, logo agradeço de novo e vou em direção a porta da casa em que a mulher ainda se encontra me olhando. Um olhar que eu não sei nem decifrar de tão diferente que é e olha que eu sou boa em descrever os olhares das pessoas.

-Bom primeiramente que é você? - pergunto para ela.

-Eu quem devo perguntar isso para uma criança do seu tamanho, o que você está fazendo aqui sozinha? - questiona.

-Eu vim questionar meu passado e saber mais dele, meu nome é Sn. Você agora, qual seu nome e quem você é? - também questiono.

-Oras meu nome é Hailey, sou esposa do Justin. Eu vivo nessa casa e o Justin não me falou de visita, muito menos que essa visita seria uma criança. - responde.

-Bom eu realmente não falei com ele, mas preciso falar com você e com ele. O Justin vai chegar que horas? - perguntei para saber se iria ficar mais tempo com fome.

-Ele vai demorar ainda, qual o motivo de você estar aqui? Fala logo. - fala me apressando tentando com que eu fale o que fui fazer ali.

-Eu posso entrar, aí eu te conto. Você só tem que prometer não ficar chateada comigo, que a culpa não foi minha. - assim que eu termino de falar ela deixa eu entar.

-Ok, agora fala logo. - ela fala assim que eu sento no sofá de frente para a poltrona em que ela está sentada.

-Bom como eu disse meu nome é Sn e digamos que talvez... você vá ficar brava comigo. - respondo sem saber como eu falo sobre um assunto tão delicado como esse.

-Para de enrolar, você tá até parecendo o Justin quando vai falar alguma coisa que vai mudar a minha vida. - quando ela disse isso eu até engoli em seco com medo de qual seria a reação.

-Hailey, querida cheguei! - até solto o ar que não sabia que estava segurando quando ouço a voz do meu pai, isso é loucura.

-Oh... temos visita por que não me disse que iriamos receber visita hoje querida? - questiona a esposa, que ainda estava sentada na poltrona.

-Eu não sabia, ela bateu na porta de casa, falou que tinha algo para conversar com você e eu, mas agora está enrolando para falar sobre o que é. - explica pra ele o que eue fiz até agora.

-Oh... já estou aqui pode falar agora. - ele fala olhando pra mim.

Continua...

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