15- ciúmes

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Dois dias depois e já era sábado, eu estava um pouco melhor e tinha feito um novo amigo, apelidei ele de draco como a constelação do Dragão ou a constelação de Dragon.

Meus amigos estavam animados para me levar em uma festa que aconteceria perto da minha casa e eu topei, me arrumei e fui, ao chegar já na entrada fui encarada por uma garota loira que pareceu não gostar muito da minha presença, me sentei perto dos meus amigos e em uma poltrona ao lado avistei Matheus meu estômago embrulhou quando vi a mesma loira sentada em seu colo.

Depois de alguns comprimidos estava tranquila e esqueci totalmente qualquer informação que precisasse ser descrito com mais de 3 palavras, em um momento em que eu estava parada perto do balcão de bebidas fui molhada por algo que alguém teria jogado, me virei e vi a loira desgraçada sorrindo para mim, o ódio subiu a minha cabeça tão rápido que nem percebi que tinha fechado a mão para soca-la, assim que ela se levantou um sorriso estava estampado em seu rosto.

- Seu cabelo é chapinha, e eu achando que ele era bonito sozinho- ela tava tentando me insultar ? E logo depois veio ppra cima ela ata ou primeiro, elas sempre atacam, a loira lançou seu corpo em minha direção, concentrando todo o peso em um soco, quando a rota de seu corpo não podia mais ser mudada eu desvio e enterro o punho em sua barriga acima do umbigo.

Escopo de seus braços com as mãos levantadas, pronta para próxima investida, ela não está mais sorrindo, e tenta me derrubar falhando miseravelmente. Ouço a voz de Matheus era ele quem sempre me dizia que meu cotovelo era minha maior defesa pelo fato de eu não sentir dor nas juntas.

Bloqueio o soco seguinte com meu antebraço, a pancada machuca mas quase não percebi, ela cerra os dentes e solta um grunhido de frustração, parecendo mais um animal do que uma pessoa, ela tenta de um geito horrível chutar o lado do meu corpo e eu me esquivo procurando uma falha, enquanto ela se desequilibra pelo chute no ar avanço para cima jogado meu cotovelo em seu rosto.

Ela puxa a cabeça pra trás bem na hora e meu cotovelo atinge seu queixo apenas de raspão, com a minha falha ela soca as minhas costelas e eu tropeço para o lado, ela tem a mesma falha que suas mãos são altas de mais protegendo o seu nariz e as bochechas mas deixando a barriga e as costelas a mostra, nossos olhares se encontram por um rápido instante.

Solto uma cotovelolada em sua barriga forçando-o a soltar todo o ar de seus pulmões, enquanto ela recuperar o fôlego dou-lhe uma rasteira e ela se espatifa no chão lavando uma nuvem de poeira no ar, puxo o pé para trás e chuto as suas costelas com toda a força que eu tenho.

Ela se encolhe tentando se proteger e eu chuto outra vez acertando sua barriga, chuto mais uma vez atingindo seu rosto e o sangue jorra de seu nariz se espalha.Olhem para ela. Outro chute acerta o seu peito,pucho o pé para trás mais uma vez respirando por entre os dentes a raiva fazia com que eu tivesse vontade de humilha-lá e é oque eu vou fazer.

Me afasto e a encaro até ela se levantar e saio do ambiente tendo a certeza de que ela estava olhando, eu sabia que ele viria atrás de mim, e ele veio, assim que parei de andar senti sua mão tocar meu cotovelo, seu cheiro invadiu meu olfato e ele se abaixou para inalar meu pescoço.

- Eu não tive a chance de me despedir, você pode me acompanhar até a sua casa para que eu possa pegar as minhas coisas?- seu tom rouco faz meu corpo arrepiar em adrenalina.

Ao atravessar a porta de meu quarto já sem camiseta Matheus me joga na cama beijando meu corpo até a testa, olho depois ele olha nos meus olhos e indica para que eu me encostasse na cabeceira da cama e assim eu fiz, ele tirou a minha calça e minha blusa me deixando só de lingerie logo depois pegou o lençol para amarrar o lado direito da minha mão na cabeceira e a minha própria calça pra amarrar o lado esquerdo.

Com um sorriso sacana no rosto ela desceu a língua até minha calcinha rasgando a renda com os dentes depois estourou os elásticos do meu sutiã, e com o mesmo sorriso sacana ele próximo sua boca da minha para um beijo e quando eu me aproximei ele se afastou rindo.

- Pede pra voltar, eu só vou te beijar de novo quando você for minha novamente. - seu tom era convencido

- Então eu acho melhor você ir embora- eu disse sem pensar muito bem na minha fala, ele sorriu diabólicamente se levantou e começou a juntar as coisas dele que estavam espalhadas pelo quarto, eu o observava com a boca aberta em choque e quase que um ponto de interrogação se estampa em minha testa, se eu gritasse minha mãe me veria amarrada, molhada e chocada.

Que merda. Ele me olhou colocar duas sacolas perto da porta e sorriu, logo depois disse

- Você fica tão linda assim, poderia deixar de ser teimosa e pedir para que eu te foda. Você ainda vai pedir, eu não vou desistir.‐ foi a última coisa que ele disse antes de sair do quarto, droga, vou ter que esperar alguém entrar aqui e torcer para não ser minha mãe.

"Nunca vai haver outro homem..."

𝑛.𝑛.𝑛

 𝓵'𝓶 𝓬𝓻𝓪𝔃𝔂 𝓯𝓸𝓻 𝔂𝓸𝓾 Onde histórias criam vida. Descubra agora