— Yibo? — A voz de Cho Seungyoun soou da entrada, tão alegre como sempre. — Ei! — Ele o chamou novamente, sabendo que estava em casa.
Yibo se manteve onde estava, escondido atrás da bancada da cozinha, esperando pelo momento perfeito para se revelar.
— Eu sei que você está aqui. — Anunciou o outro, andando nas pontas dos pés em seguida, como se quisesse assustá-lo antes que pudesse fazer isso.
Yibo, porém, já esperava por isso, e montou uma armadilha para que seu esconderijo não fosse descoberto antes da hora. Seus chinelos estavam parcialmente escondidos sob as cortinas que levavam à sacada; escondidos o suficiente para não parecer proposital, mas ainda perceptíveis o suficiente para serem notados.
Como previra, Seungyoun notou, e caminhou silenciosamente até às cortinas, acreditando que o surpreenderia. Mas no momento em que segurou o pano nas mãos para puxá-lo, Yibo saiu de trás da bancada e gritou, fazendo-o gritar também, assustado.
Yibo riu tanto que seus cílios ficaram úmidos de lágrimas, enquanto Seungyoun permanecia parado, ainda segurando as cortinas, agora com uma mão no coração. De repente, ele as soltou e correu. Yibo gritou, também correndo para evitar ser pego. Eles circularam pelos sofás e poltronas da sala de estar, até que ele inevitavelmente se viu preso entre os braços de Seungyoun.
— Você é um pestinha. — Ele brincou, fazendo cócegas em suas laterais até que risse tanto que se tornou difícil respirar.
— Misericórdia! — Yibo pediu sem fôlego, antes que caíssem no sofá.
Levou algum tempo até que sua respiração estabilizasse, e quando o fez, ele virou o rosto em direção a Seungyoun, que prontamente uniu seus lábios em um beijo suave.
— Quando você chegou? — Yibo perguntou ao se separarem. Seungyoun havia viajado para a Coreia duas semanas atrás e não tinha previsão de quando retornaria, até a noite anterior.
— Pouco mais de uma hora. — Respondeu, acariciando as costas de sua mão com o polegar.
— Você nem passou em casa, hein? — Brincou, vendo as malas que estavam na entrada.
— Senti sua falta. Tenho muito mais urgência em ver você.
— Hmm. — Zumbiu, sentindo um certo contentamento ao saber o quanto Seungyoun o priorizava.
Sempre foi assim, mesmo quando eram apenas amigos – pelo menos por sua parte.
— Quando você precisa viajar?
— Depois de amanhã. — Yibo respondeu. Seu desânimo para essa viagem discernível até mesmo em seu tom de voz.
— Tem certeza de que não quer que eu vá junto?
— Sim, ge. Nós já conversamos sobre isso.
— Eu sei, desculpe. Estou apenas preocupado.
— Preocupado comigo ou tentando marcar seu território? — Yibo perguntou em tom de provocação.
Em resposta, Seungyoun o mordeu no ombro, fazendo-o se contorcer e rir.
— Meu território já está marcado. — A presunção em sua voz era notável. Yibo revirou os olhos para ele.
— Marque meu estômago também. Cozinhe para mim? — Pediu, piscando os cílios docemente.
A risada de Seungyoun reverberou onde o peito dele estava pressionado em sua lateral, então ele se inclinou e o beijou novamente, levantando do sofá em seguida e o puxando para cima.
— Só se você me ajudar.
Yibo concordou prontamente, embora ele particularmente fosse um desastre na cozinha. E assim que Seungyoun virou-se para caminhar até o outro cômodo, ele pulou em suas costas e o abraçou como um coala.
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Aquele Verão
FanficQuando decidiu atuar em um drama xianxia apenas para se aproximar do homem cujo sorriso conquistou seu coração, Wang Yibo não poderia imaginar o que aquele verão o reservava. Nada poderia tê-lo preparado para estar tão próximo de Xiao Zhan, poder fa...