Destiny | Samuel Winchester [2]

13 | Tio Dean.

CAPÍTULO TREZE
TIO DEAN

ALEXIA SINGER.

— Que horas são? — tio Bobby questionou procurando algum relógio para se localizar.

Nem eu mesma sabia. Se não fosse por sua pergunta eu mal teria percebido.

O dia havia passado tão rápido que quando me dei conta já era hora de colocar meus filhos na cama. Todos tínhamos jantado; meu tio, Dean e eu estávamos na mesa de jantar enquanto Ryle e Trevor brincavam na sala de estar, a qual eu podia ter uma visão completa do que eles estavam fazendo.

Não era tarde, mas eu tinha a rotina de fazer as crianças jantarem mais cedo, para que consequentemente dormissem mais cedo, uma vez que estavam exaustos de brincarem. E era somente isso que faziam: brincar. Sem contato com o lado ruim do mundo, que eu conhecia bem.

Nunca imaginei que eu fosse ser esse tipo de mãe regrada e tão cuidadosa, comparando com a minha personalidade, me surpreendi e isso só provava o ponto de que as pessoas realmente mudam quando necessário.

Pelos meus filhos eu mataria e morreria, somente para vê-los bem. Deixei as caçadas para me dedicar a maternidade mas jamais deixei de lado os costumes de um caçador. Tinha por hábito praticar algum tipo de luta e treinos de precisão com armas sempre que possível.

Meu foco nunca foi ser a melhor, e sim a mais fatal. Pelo pouco tempo que cacei com meu irmão, fiquei conhecida como a "mulher do demônio", assim que descobriram meu laço familiar com tio Bobby e Dean, e o meu namoro com Sam, que não uma fama das melhores.

Foi uma loucura. Tudo na época em que Samuel teve problemas com sangue de demônio, e sequer me contaram sobre. Era uma droga ter descoberto pela boca de outras pessoas, mas me virei bem.

Passei a matar a sangue frio toda e qualquer criatura que cruzava o meu caminho, de forma que não reconhecessem meus rastros. Eu não era a mulher do demônio e jamais queria ser reconhecida por isso. Me tornei uma caçadora tão boa quanto os Winchester.

Devia muito disso a Samuel e principalmente a tio Bobby, que seguia sendo meu mentor por anos.

Salvei pessoas e fiz o que pude, mas soube minha hora de parar nessa área. Coisa que eles não fizeram.

— Com licença, vou colocar essas belezinhas para dormir. — eu os avisei e me levantei.

Dean se levantou ao mesmo tempo. — Vamos. Eu te ajudo! — ele me deu um sorriso ameno.

— Não precisa se preocupar, Dean. É rápido. — disse devolvendo o sorriso. — Pode ficar à vontade.

— Quero passar um tempo com meus sobrinhos, eu posso? — ele me questionou divertido e eu levantei os braços em rendição rindo.