14 | Bêbados e bares.

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CAPÍTULO QUATORZEBÊBADOS E BARES

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CAPÍTULO QUATORZE
BÊBADOS E BARES

ALEXIA SINGER.

Congelei no mesmo lugar. O que eu diria? Ele estava completamente fora de si ou ainda tinha consciência do que falava? O analisei brevemente e tinha a ligeira impressão de que ele não se lembraria de nada no dia seguinte. Eu perderia algo se aproveitasse esse momento e dissesse como me sentia? Ou estaria somente cometendo mais um erro me abrindo para Sam?

— Isso realmente importa pra você? — inquiri e meu tom foi tomado pelo ressentimento que tanto tentei esconder.

— Sim, desde que me apaixonei por você. — ele disse sério. Sua voz se tornou mais firme, assim como seu olhar em mim.

Eu ri em pura descrença.

— Deixou significar algo quando despejou aquilo em mim mais cedo. — rebati. — Não vou ficar discutindo com você. — o avisei. — Vamos embora, Dean está esperando você lá fora.

Esse assunto já estava me deixando desconfortável, mas na realidade eu sabia que era apenas o meu medo de sair ainda mais magoada dessa situação; se é que isso era possível. No final das contas, o fardo era meu e cabia somente a mim aguentá-lo.

— Me... Desculpa, Alex. Eu não... — ele falou embolando nas próprias palavras.

O ignorei por um breve momento para questionar a garçonete sobre o valor da conta de Samuel e ela me respondeu a contragosto; supostamente não querendo que ele fosse embora sem tê-lo conquistado ou até mesmo levado um bêbado bonito para sua casa.

Uma pena. Não seria dessa vez!

Tirei alguns dólares da carteira e deixei no balcão, inclusive uma boa gorjeta para a mulher que quase soltava fumaça pelas orelhas. Dei uma piscadela para ela e voltei minha atenção a Sam.

— Vem... Amanhã conversamos. — menti sobre a parte da conversa, em uma tentativa de convencê-lo a me acompanhar. Não havia mais o que conversar depois daquilo.

Notei que funcionou quando o vi levantar com dificuldade da banqueta e se apoiar no balcão. Samuel abaixou a cabeça, provavelmente com tontura por conta da quantidade de álcool que ingeriu. Me aproximei em um passo e coloquei a mão em sua costa, achei que ele fosse desabar no chão.

Não que eu conseguisse segurar um homem da sua estatura, ao menos tentaria.

Sammy? — o chamei mais uma vez. — Apoie em mim.

Sam concordou com a cabeça, se virando em minha direção e se colocando ao meu lado. Eu passei um dos meus braços por sua cintura e ele deixou seu braço em meu ombro, assim caminhamos devagar até a porta por onde entrei.

Dean franziu a testa ao nos ver, percebendo o estado do irmão mais novo, que estava falando coisas desconexas sobre a lua e divagava falando sobre mim. Sinceramente? Eu tinha medo do que poderia sair daquela boca.

Destiny | Samuel Winchester [2]Onde histórias criam vida. Descubra agora