24 | Saudade.

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ATENÇÃO: O capítulo a seguir possui conteúdo sexual

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ALEXIA SINGER.

Eu o puxei pelo cós da toalha, sem tirá-la de seu corpo e beijei sua boca fervorosamente, buscando saciar a saudade que sentia. Foi quente. Bruto. Carregado de desejo.

De início, Sam não me correspondeu, parecia atônito demais para isso, mas logo sua mão subiu até minha nuca, segurando meus cabelos, enquanto a outra foi para meu quadril. Ele havia se entregado tanto quanto eu.

Entre tropeços e amassos, chegamos ao sofá. Empurrei Sam, o suficiente para que ele caísse sentado lá, ofegante e surpreso, sempre sorrindo. Suas pernas marcadas pelo tecido da toalha branca me deixavam com mais calor, mas somente a visão dele por inteiro me arrancava suspiros.

Se Sam parcialmente coberto, estava tirando meu fôlego. Quando tirasse a toalha, eu desmaiaria.

Subi em Sam, sentando em suas coxas, ele me puxou pela cintura e por sua iniciativa, colou nossos lábios mais uma vez. Nossas línguas se enroscavam e a temperatura esquentava violentamente, o tecido da minha calcinha já estava úmido enquanto eu rebolava em seu colo.

Já era possível sentir o quanto Sam estava duro, por mim. Isso me enlouquecia.

— Isso prova o suficiente? — sorrindo, colei nossas testas assim que nos separamos.

Sam me deu um selinho e colocou uma de suas mãos em meu rosto.

— É mais que suficiente, Alex. — ele riu e me beijou de novo. Não acreditava em como estávamos nesse momento, era loucura demais, até mesmo para mim. — Tem certeza mesmo? — Sam me analisou, acariciando minha bochecha com seu polegar.

— Acho que nunca tive tanta certeza nesses últimos cinco anos. — eu admiti e ele sorriu.

— Só não quero que se arrependa no dia seguinte, Alex. Nós dois bebemos um pouco. — Samuel comentou. Nenhum de nós estava alcoolizado para que perdêssemos a consciência dos próprios atos.

Havíamos bebido algumas cervejas enquanto falávamos sobre o caso, o suficiente para criar coragem de beijá-lo, porém não o bastante para não me lembrar o que fizemos ao acordar no dia seguinte.

Eu entendia completamente seu receio, mas meu corpo implorava pelo dele e eu sabia que nem de longe era só o efeito da bebida. Eu desejava Sam há muito mais tempo e não o tive.

Agora eu o teria.

— Eu não estou fora de mim. — eu expliquei e ele assentiu, sempre atencioso. — Eu quero você, Sam. Pode me dar isso?

Falei quase em um ronronar e Sam apertou os olhos, deslizando sua mão para minha nuca e segurando firme meus cabelos em um rabo de cavalo. Gemi em resposta ao seu gesto.

Destiny | Samuel Winchester [2]Onde histórias criam vida. Descubra agora