Capitulo 4 - O jardim

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Enquanto os raios do sol acariciavam os corredores do castelo, Jane, sorrateira e movida por ambições sombrias, descobriu o segredo guardado nos recônditos da magia sombria. Seus olhos brilharam ao perceber a fragilidade de Sana.
Determinada a usurpar o trono, Jane manipulou as sombras da magia para espiar os acontecimentos do reino. Em sua busca por controle, desvendou o elo entre Sana e Momo. Descobrindo a verdade cruel que afligia a princesa, Jane tramou uma intriga maquiavélica.
Guiada por seus poderes ocultos, Jane caminha até o trono, onde o rei, alheio ás artimanhas, estava imerso em seus deveres. Com suas palavras sutis a mulher lança o feitiço para o monarca, fazendo o mesmo escrever uma carta severa dirigida a Momo. A mensagem, impregnada de ira, proibia a filha da cinderela de voltar a falar com a sua filha Sana.
Além disso, Jane sussurrou encantos ao ouvido do rei, instigando-o a apressar a busca pelos pretendentes destinados á princesa. O rei agora marionete dos desejos malévolos de Jane, acelerou o processo, mergulhando Sana em um turbilhão de pensamentos e desesperos.

( No outro dia)

No amanhecer do dia seguinte, os primeiros raios de sol acariciaram os jardins do castelo, marcando a chegada do príncipe Jimin. Sana, ainda envolta na tristeza da noite anterior, foi preparada para o encontro que moldaria seu destino.
Ao ser conduzida á presença do príncipe, Jimin, com sua elegância e sorriso caloroso, cativou não apenas a corte, mas também o coração do rei. A afeição do monarca pelo príncipe era visível, o que aumentava as expectativas de todos que o jovem príncipe quebraria a maldição de Sana.

“ Sana, esta é uma oportunidade para o reino prosperar. O príncipe é um homem digno de confiança”, encorajou o rei, tentando dissipar a tristeza nos olhos da filha.
Durante o piquenique preparado nos jardins, Jimin se esforçou para puxar assunto, tentando desviar a atenção de Sana da melancolia que a envolvia “ Princesa Sana, conte-me sobre seus interesses, seus sonhos.”

No entanto, Sana, perdida em lembranças do jardim que compartilhava com Momo, respondia com monossílabas. Jimin perspicaz, vendo a melancolia da princesa tentou trazer um pouco de leveza ao ambiente.

"Jardins são lugares mágicos, não acha? Alguma vez você teve uma experiência especial em algum jardim?”

Sana, com um suspiro, permitiu-se relembrar os momentos compartilhados com Momo. “ Sim, houve um jardim... com alguém especial, mas esses dias parecem distantes agora.”

Jimin, compreendo a tristeza velada ofereceu consolo. “ Ás vezes, mesmo nas sombras, encontramos a luz. Se precisar compartilhar, estou aqui para ouvir, princesa.

Enquanto as palavras de jimin ecoavam no ar, Sana só conseguia se lembrar de Momo.
Sana, com olhos marejados, fitou o príncipe com sinceridade.

“ Príncipe Jimin, agradeço por sua gentileza, mas temo que não conhece por completo a princesa que sou. Há um lado obscuro, uma maldição que me assola todas as noites, transformando – me em um cisne”.

Jimin, surpreso, tentou tranquilizar Sana.

“ Princesa, independentemente de sua condição, a verdadeira beleza está na essência de cada pessoa. Eu...”
Sana o interrompeu com um olhar pesaroso.

“ Você não entende. Se conhecesse meu lado transformado, acho que não estaria aqui.

Com lágrimas nos olhos, Sana deu as costas e correu, seu vestido bufante rosa dançando pelos corredores do castelo. Chegando a seu quarto, desabou sobre a cama, deixando que as lágrimas rolassem livremente.
A solidão e a dor preenchiam o aposento enquanto Sana murmurava: “ Momo, onde você está quando mias preciso?” Seu coração partido ecoava nas paredes, e, envolvido em sua tristeza, adormeceu, buscando refúgio nos sonhos que, ao menos por algumas horas, a libertavam da cruel realidade que a cercava.
 

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