Capitulo 5 - Entre deveres e aflições

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O sol dourado filtrava-se pelos vitrais do castelo, lançando raios de luz sobre o caminho de Jimin enquanto ele se dirigia aos aposentos de Sana. Uma bandeja adornada com as sobremesas e elogiadas pelo o rei como as favoritas da princesa, era carregada com a esperança de conquistar não apenas o paladar de Sana, mas também seu coração.

Jimin: “ Bom dia, princesa Sana. Mais uma vez trouxe essas delícias que o rei gentilmente recomendou. Espero que tragam um pouco de doçura ao teu dia.”
Sana, porém, mal desviava sua atenção sobre seus pensamentos sobre Momo. Seu semblante estava tenso, preocupada, e suas respostas a Jimin eram marcadas mais pela educação do que pelo verdadeiro envolvimento.

Sana: “ Bom dia, Jimin. Agradeço pela gentileza, mas minha mente está inquieta.

As tentativas de Jimin de criar uma ponte entre eles continuavam a esbarrar. O príncipe, porém, não se deixava abater, persistindo em sua busca pelo coração da princesa.

Jimin: “ Princesa, entendo tuas preocupações, mas desejo ser um raio de sol em teu dia. Estou aqui para oferecer apoio e conforto, seja qual for a situação.
Sana, enquanto agradecia pela gentileza de Jimin, parecia mais distante do que nunca.

Sana: “ Agradeço, Jimin. Tu és muito amável, mas agora meus pensamentos estão interamente voltados para outras coisas.”

Jimin, inspirado por um impulso decidiu mudar a estratégia. Ele sabia que ás vezes, as palavras não eram suficientes para transpor as barreiras do coração.
Conhecendo a paixão de Sana por cavalos, ele teve uma ideia.

Jimin: “ Princesa, o sol está radiante lá fora. Que tal uma mudança de cenário? Convido-te para um passeio a cavalo, pode ser uma oportunidade para espairecer a mente”
Sana, surpreendida pelo convite, considerou por um momento. A ideia de sentir o vento nos cabelos e a liberdade dos campos parecia atrativa.

Sana: “ Um passeio a cavalo... talvez seja exatamente o que eu precise. Aceito teu convite, Jimin.”

Os dois dirigiram-se aos estábulos, onde os cavalos aguardavam, impacientes para galopar pelos campos vastos.
Sob o céu aberto e o sol radiante, Sana subiu graciosamente em seu cavalo marrom, companheiro fiel desde da sua infância. Seu vestido roxo esvoaçava suavemente ao vento enquanto ela aguardava ansiosa pelo passeio. Ao seu lado, Jimin montava um cavalo negro, pronto para explorar os campos ao redor do castelo.

Jimin: “ Princesa Sana, que bom ver-te animada para esse passeio. Espero que seja uma pausa agradável em teus dias.
Sana sorriu, verdadeiramente animada com a oportunidade de sentir a liberdade dos campos. Os cascos dos cavalos ressoavam enquanto começaram a trilhar o caminho.

Sana: “ É raro ter esses momentos. A maldição me mantém muito tempo no castelo.

O vento acariciava seus rostos, entretanto no meio do passeio, o castelo onde Momo mora surgiu no horizonte, lançando uma sombra sutil sombra o semblante de Sana.
Jimin, percebendo a mudança de humor, procurou gentilmente desviar os pensamentos de Sana.

Jimin:” O castelo de sua amiga, não é mesmo? Imagino que as lembranças ali possam ser agridoce. Contudo, hoje, vamos focar no presente”.
Sana, agradecida pela tentativa de Jimin de animá-la, concordou.
Sana: “ Tens razão, jimin. Vamos aproveitar o agora. Este é um dia especial, e não quero pensamentos tristes”.

Os dois continuaram o passeio, explorando trilhas que se entrelaçavam pelos campos. Jimin, comprometido em tornar o dia memorável, começou a partilhar histórias animadas e a fazer observações engraçadas sobre os animais que encontravam no caminho.
Jimin: “ Sabe, princesa, acho que esse cavalo preto aqui já me contou que tem uma grande admiração por teu cavalo marrom. Parecem que eles compartilham um interesse mútou!

Sana riu, deixando-se levar pelo momento descontraído.

Sana: “ Pode ser, Jimin. Quem diria que até os cavalos podem ter suas amizades.
Ao retornarem ao castelo, as sombras da noite se estendiam sobre o jardim. Sana, sentido a maldição chegando apressou-se em direção aos seus aposentos deixando Jimin para trás. No interior do castelo, o desejo por liberdade florescia mais forte do que nunca.
Ao chegar em seu quarto, Sana pegou uma pena e papel e começou a escrever um bilhete. Ela escondeu cuidadosamente o bilhete onde apenas Momo poderia encontrar.
No bilhete, Sana expressava seu anseio por liberdade diária fugir para buscar a vida que a maldição lhe roubava.
Ela confiava que Momo eventualmente encontraria o recado.
Assim, no silêncio da noite, Sana partiu, deixando para trás a certeza do castelo e lançando-se em busca da liberdade que agora ansiava todos os dias. O destino dela permanecia incerto, mas a coragem de seguir seu coração iluminava a escuridão da maldição que a envolvia.  

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