✶ . ࣪ ׅ 𝘾𝙖𝙥𝙞́𝙩𝙪𝙡𝙤 𝙐𝙢: 𝘾𝙧𝙪𝙯𝙖𝙣𝙙𝙤 𝘾𝙖𝙢𝙞𝙣𝙝𝙤𝙨 ' 🐺

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Sempre me esqueço como meu corpo não se adaptava fácil as ondas climáticas dos lugares

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Sempre me esqueço como meu corpo não se adaptava fácil as ondas climáticas dos lugares. Los Angeles não era o melhor lugar de morar, pelo menos eu não gostava muito de lá. Muito sol e preferia as noites frias e chuva, e o tempo nublado.

Meu avô sempre cuidou de mim, nunca toquei no assunto sobre a minha família ou qualquer coisa do tipo, desde pequena ele me ensinava a lutar, como usar armas, arco e flechas, facas de todos os tipos.

Uma coisa que escuto dele sempre é que ele me criou para ser uma líder, não deixar ninguém me pôr para baixo ou mandar em mim. Sempre foi assim, no fundamental, eu era líder e bolava os melhores modos de estratégias e ganhávamos a gincana que tinha na escola. Pode ser coisa boba, mas para mim, aquilo não era bobo.

Meu avô se orgulhava de mim pelo soldado que me tornei ao longo dos anos, hoje era meu decimo sétimo aniversário, mas algo foi diferente, meu avô me acordou por volta das duas da manhã para conversamos.

— Vamos acordar criança. — Ele sussurrava, passando seus dedos em meus cabelos. Me remexi na cama e me escorrei no estofado macio na minha cabeceira. — Chegou o dia de você saber a verdade sobre você.

— Como assim vovô? — Perguntei meio confusa. Havia um sorriso em seu rosto, e eu conhecia bem aquele sorriso.

— Hoje contarei de você um pouco do seu passado, sua mãe ficaria orgulhosa de quem você se tornou.

— Achei que minha mãe tinha morrido vovô. — Indigno a ele, minha mente começou a ficar muito confusa sobre isso.

— Sua mãe, ela é muito perturbada, tanto que quando você nasceu achei melhor você ficar sobre minha responsabilidade. — Contou, ele se acomodou melhor em minha cama e me olhava. — Hoje em dia, sua mãe está a sua procurar por achar que você tem algo que ela precisa.

— E eu tenho o que ele está procurando? — Minha voz falhava, acho que por conta de recém ter acordado.

— Sim, você tem o sangue dele em suas veias, o que pode trazer de volta sua mãe ao normal. — Ele se moveu diante de minha cama e se levantou indo até minha estante onde pegou um de meus livros.

— Como assim trazer ela de volta ao normal? — Pergunto sem entender muita coisa. Aquele livro pesou sobre minhas coxas, e minha atenção foi toda para ele. — Vovô, não é hora para histórias de lobisomens.

— Sua mãe é um, mas não um lobisomem para ser específico. Ela é um jaguar. — Meus dedos observavam as letras, eu pude ler e ao mesmo tempo conseguia prestar atenção em suas palavras frias. E foi assim que entendi.

— A mordida te transforma naquilo que sua alma reflete. — Ele sorri vitorioso e acariciou minha bochecha. — Mas, por que ela me quer?

— Porque só te matando ela vai conseguir ser um lobisomem porque seu pai é um lobisomem nascido. — Franzi as sobrancelhas, sentia a raiva invadindo meu corpo, minhas mãos apertavam o livro que segurava com força.

Entre Caçadores e Pressas: Lua de mistérios - 𝑇𝒉𝑒𝑜 𝑅𝑎𝑒𝑘𝑒𝑛 (NOATHEO)Onde histórias criam vida. Descubra agora